Cidadão

LIRA atinge 4,5% de presença do Aedes em Londrina

Números foram divulgados hoje (dia 22), pelo secretário de Saúde, Agajan Der Bedrossian; região leste foi a que obteve a maior percentual com 7,38%


 
O primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (Lira) do ano, realizado entre os dias 11 e 15 de janeiro, apontou que Londrina registra um índice de 4,5% de presença do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Os números foram divulgados, hoje (dia 22), em uma entrevista coletiva, do secretário de Saúde de Londrina, Agajan Der Bedrossian, e do coordenador de endemias, Elson Belisário. “É um índice preocupante e exige a mobilização da comunidade”, conclamou o secretário de Saúde. 
Bedrossian explicou, ainda, os motivos do crescimento do índice que passou de 1%, em dezembro, para 4,5%. “Estamos tendo uma incidência muito grande de chuvas na região, o que contribui com a proliferação do mosquito. Além disso, o calor e acomodação, que a população vem tendo em conscientizar-se sobre o risco da doença, são fatores que prejudicam ainda mais toda a situação”, comentou.
O Lira apontou o índice de infestação nas regiões da cidade, que foram analisadas individualmente. A região leste foi a que obteve a maior percentual da cidade com 7,38%.  Na região, o conjunto Novo Amparo, com 13,48%, apresentou o maior índice, e o conjunto Ernani Moura Lima teve índice zero. O local foi o único que não apresentou nenhuma presença do mosquito dentre as residências visitadas.
O secretário de saúde destacou este fato interessante apontado pelo levantamento. “Na zona leste, onde há maior complicação, registramos tanto o menor como maior índice em toda a cidade. O conjunto Ernani Moura Lima marcou 0% de infestação, o menor registrado em todo o município. O curioso é que, porém, o conjunto Lindóia, que fica na mesma região, demarcou uma porcentagem de 13%’’, concluiu o secretário.
A segunda região com maior infestação é o centro, com índice de 4,88%, sendo a Vila Casoni, com 7,89%, a maior, e a Vila Nova, com 2,72%, a menor. A terceira região é a norte, com índice de 4,43%. O conjunto Parigot, com 6,67%, e o Aquiles Stenghel, com 1,81%, respectivamente, o maior e menor índice.
A região oeste obteve 3,73% de presença do mosquito Aedes. O bairro com maior índice é o jardim Tókio, com 6,90%, e o menor, o Alvorada, com 2,75%. A região sul, com 3,36%, foi a de menor índice em toda a cidade.  O jardim Eldorado, com 7,46%, é o que tem maior incidência do mosquito Aedes, e o San Izidro, com 0,62%, é o menor.
Conforme o LIRA, o maior responsável pela presença do Aedes é o lixo (recipientes plásticos, garrafas, latas) com 52,1% do total de locais onde foi encontrado  mosquito. O segundo vilão, são os depósitos móveis (vasos, pratos, frascos e bebedouros) com 23,1%. Os pneus, com 9,9%, estão na terceira posição, como local em que mais o mosquito foi encontrado.
O secretário Agajan reforçou que o prefeito Barbosa Neto determinou a mobilização da Prefeitura para combater o mosquito Aedes. “É uma guerra e não podemos ficar parados. Temos que conscientizar as pessoas a cuidar de suas casas”, afirmou Bedrossian.
Ele destacou que, na próxima terça-feira (dia 26), às 19h, a secretaria promove reunião do Comitê Municipal de Combate a Dengue, na Vila da Saúde. “A sociedade está convocada a combater o mosquito Aedes. Venha para a reunião discutir estratégias de mobilização da comunidade”, conclamou.
(Londrina, 22 de janeiro de 2010)
 

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