Dia do Deficiente é celebrado com apresentações na Concha
Integrantes de diversas associações voltadas aos deficientes levam espetáculos culturais aos londrinenses, que também ganham mudas para plantio de árvores
Em continuidade à Semana Municipal das Pessoas com Deficiência, a Prefeitura de Londrina, por meio da Assessoria para Assuntos de Acessibilidade, promove amanhã (21) uma série de atividades, protagonizadas pelos deficientes de diferentes instituições londrinenses voltadas a essas pessoas. O evento celebra o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, comemorado em 21 de setembro.
A partir das 10h, a população londrinense poderá desfrutar de apresentações culturais gratuitas, na Concha Acústica. O Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais (Ilece) leva 23 crianças e jovens, que vão reproduzir um espetáculo de teatro musical, baseado na cultura nordestina. Outros cinco atores, da Associação dos Deficientes Visuais de Londrina (Adevilon), encenam uma comédia de palhaços, em dois atos.
Membros do Instituto Flávia Cristina executam um espetáculo de dança. E os alunos do colégio Eugênio Brugin apresentam um coral em libras. Os estudantes do colégio também distribuem mudas de árvores aos presentes na Concha. A barraca da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento também marca presença.
Conforme o assessor para Assuntos de Acessibilidade, José Giuliangeli de Castro, o Zezinho, trata-se de um evento de vanguarda para Londrina. “Historicamente, já houve várias solenidades de doação e plantio de mudas de árvores. Agora, um evento deste porte, envolvendo cultura e meio ambiente ao mesmo tempo, tendo como principal ênfase a criança com deficiência, é inovador” pontuou.
Segundo Zezinho, envolver os deficientes em atividades como essa é muito importante para a formação do sentimento de pertencimento à sociedade e para a elevação da autoestima. “Quando pensamos em um ser humano com limitações, temos que despertar neles sentimentos de igualdade, fazer com que essas pessoas se sintam pertencentes à sociedade de maneira igualitária, na contramão daquilo que, muitas vezes, é praticado, que é a exclusão dessas pessoas”, concluiu.




