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Londrina é a 22ª cidade do país em geração de empregos

Com a criação de quase 10,5 mil vagas nos oito primeiros meses do ano, município mantém percentual superior à média nacional

Com a divulgação dos dados do último mês do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego do Governo Federal, Londrina totalizou, nos oito primeiros meses de 2010, 10.475 novos postos de trabalho criados. O índice representa o grande aquecimento da economia local, que promove geração de mais empregos e renda à população.

Segundo estudos da Gerência de Projetos e Convênios do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), órgão vinculado à Prefeitura de Londrina, o município já supera, este ano, o percentual de crescimento de 2008, ano no qual se apresentaram os melhores resultados até então, com geração de 8.392 empregos de janeiro a dezembro.

A cidade também mantém, nos últimos anos, percentuais de crescimento do nível de emprego consideravelmente superiores às médias nacionais. Em 2008, enquanto a faixa de crescimento do emprego em todo território brasileiro ficou em 5,01%, em Londrina o índice foi de 7,56%.

No ano passado, mesmo com a crise, o município teve elevação de 4,11% na oferta de postos empregatícios formais, o que representou 5.191 novas vagas, um ponto percentual a mais que a média de aumento em âmbito nacional. De janeiro a agosto de 2010, novamente o percentual londrinense foi maior: 8,06%, contra 5,92% de média brasileira.

Com os índices elevados, Londrina foi alavancada, de maneira contundente, à 22ª posição entre os municípios que mais geram empregos no país, atrás apenas de 14 capitais e sete cidades interioranas e à frente de municípios que, há alguns anos, posicionavam-se rotineiramente acima, como Maringá e Joinville. A evolução é evidente quando se observa que, em 2006, a cidade ocupava o 69º lugar no ranking.

Para o presidente da Codel, Kentaro Takahara, as estatísticas são reflexos da estabilidade da economia nacional, somadas com ações arrojadas da administração municipal. “É claro que Londrina se aproveita do bom momento da economia nacional. Mas nossos índices, sempre superiores aos do Brasil, mostram que a cidade e a administração Barbosa Neto também têm feito o dever de casa”, apontou.

Para Takahara, Londrina vive um momento de recuperação da confiança. “Ter um poder público sempre presente estimula a população”, afirmou. “Além disso, podemos citar várias ações de incentivo a novos investimentos e expansão de atividades empresariais. Estamos, em alguns casos, ‘dando o peixe’, mas também ensinando os empreendedores a pescar”, avaliou.

O presidente da Codel mencionou, como exemplos, a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, a Lei do ISS Tecnológico, a Lei das PPPs (que foi reencaminhada para votação na Câmara de Vereadores), o projeto “Negócio a Negócio” e as Salas do Contador e do Empreendedor. “São iniciativas que estimulam a formalização de empresas e a geração de empregos”, pontuou.

Kentaro Takahara creditou também o crescimento econômico estável do município ao equilíbrio entre setores. “Não dependemos de apenas um ramo da economia. Temos as principais áreas se desenvolvendo com equilíbrio”. Os números comprovam a análise do presidente da Codel. O setor de serviços é o que mais gerou empregos até agora, com 5.642 vagas. Mas setores como indústria, construção civil e comércio também movimentam o mercado de trabalho com intensidade.

Para Takahara, os prognósticos para o futuro são positivos, com a formação de mão-de-obra técnica e especializada, por meio das universidades, investimentos em infraestrutura, como a reforma e ampliação do aeroporto, que está para sair do papel, e melhorias no Plano Diretor do Município, que prevê novas diretrizes ao zoneamento industrial da cidade.

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