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Covid-19: Dados mostram que Londrina apresenta estabilidade

Ainda assim, população não deve se descuidar das medidas de segurança e saúde, evitando aglomerações, usando máscaras e higienizando as mãos com frequência

Em live transmitida através do Facebook e Instagram nesta quinta-feira (19), o prefeito Marcelo Belinati e o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, divulgaram as informações mais recentes sobre a pandemia do novo Coronavírus em Londrina.

De acordo com os dados levantados pela Secretaria Municipal de Saúde, o município apresenta uma situação de estabilidade. Com apenas 197 casos ativos, Londrina não passa pelo cenário de aceleração vivenciado por outras cidades paranaenses, como Curitiba (7.714), Maringá (2.154) e Cascavel (543). O contraste também é evidente no coeficiente de casos por milhão de habitantes, em que Londrina tem um índice de 23.974. O número é menor do que os de Cascavel (32.412), Curitiba (32.408) e Maringá (29.655), assim como o do Brasil (28.132). Quando comparada a outras regiões, como Apucarana (3,75%), Cornélio Procópio (3,41%), Rolândia (3,38%), Arapongas (3,13%), Brasil (2,82%) e Curitiba (2,54%), Londrina tem baixo porcentual de letalidade (2,50%).

O prefeito lembrou que, apesar da situação de controle, a população não deve se descuidar das medidas de segurança e saúde, evitando aglomerações, usando máscaras de proteção e higienizando as mãos com frequência. “É importante que nós continuemos nos protegendo para evitar que a situação piore. No último fim de semana, uma festa com 400 pessoas, muitas delas sem máscara, foi fechada pela Guarda Municipal. Isso é grave, pois atitudes como essa podem aumentar muito a transmissão do vírus por pessoas assintomáticas. A pandemia não acabou! Ela só vai ser resolvida quando a vacina estiver disponível”, alertou Marcelo.

Reprodução

Trabalho preventivo – Segundo o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, os índices positivos são resultados dos trabalhos preventivos adotados desde o início da pandemia. “Londrina foi a cidade do Paraná que melhor se preparou para a pandemia. Entre outras ações, a Prefeitura montou 286 leitos, contratou 500 profissionais e converteu a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sabará e seis Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em pontos exclusivos para o atendimento de pacientes com síndromes respiratórias”, pontuou.

O porcentual de ocupação dos leitos do município também está estável, indicando 57% ocupados entre os leitos de enfermaria; 67% dos leitos de UTI e 56% dos de UTI pediátrica. Em relação àqueles exclusivos para pacientes com Covid-19, a taxa de ocupação é de 29% dos leitos de enfermaria, 58% dos leitos de UTI e nenhum pediátrico ocupado. Outro diferencial da cidade é o índice de pacientes curados (96%), assim como a quantidade de testes padrão-ouro realizados (66.705).

Durante a live, o secretário de Saúde também reforçou a necessidade de a população continuar respeitando as medidas de proteção e segurança. “Estamos entrando no período em que as festas de fim de ano começam e devemos tomar muito cuidado, pois do contrário o cenário pode mudar rápido. Grande parte da população está respeitando as medidas e precisamos continuar fazendo isso até que a vacina chegue”, disse.

Dados atualizados – O último boletim com os dados da Covid-19, divulgado ontem (19), aponta que, desde o início da pandemia, a cidade teve um total de 13.796 casos confirmados da doença. Destes, 13.257 pacientes foram curados e 342 evoluíram para o óbito. O documento é divulgado diariamente nas redes sociais da Prefeitura de Londrina e da Secretaria Municipal de Saúde, assim como no Painel Covid-19 (acesse aqui).

Dengue Na live, as autoridades também lembraram a população sobre a prevenção contra a dengue, já que o período com temperaturas mais altas e maior probabilidade de chuvas está se aproximando. Por isso, as pessoas devem evitar o acúmulo de água em vasilhas, potes de animais e calhas, e manter os seus quintais limpos. “É importante redobrar a atenção para evitar que a dengue volte com força”, frisou Marcelo.

As equipes de agentes municipais de endemias permanecem ativas no combate ao mosquito Aedes aegypti e, em breve, serão realizados novos mutirões. “Nas edições passadas, recolhemos milhares de toneladas de lixo e recebemos uma grande quantidade de itens das pessoas. Como 90% dos focos da dengue estão nos quintais e casas, a colaboração da população é imprescindível. Todos nós temos que fazer nossa parte para combater essa doença”, enfatizou o secretário de Saúde.

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