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Prefeitura vai ajuizar ação contra proprietários do Versalhes

Prefeitura vai ajuizar ação contra proprietários do Versalhes

Prefeitura limpou novamente o barro que escorreu dos terrenos vazios do Jardim Versalhes para a rotatória da avenida Castelo Branco; prefeito quer ação civil pública contra os proprietários do local

A Prefeitura de Londrina, mais uma vez, limpou a avenida Castelo Branco, na rotatória que dá sentido ao jardim Versalhes e à UEL; da terra que escorreu dos terrenos vazios localizados nas proximidades, com a força da chuva, que caiu na última madrugada.

Conforme o subsecretário de Obras, Agnaldo Rosa, disse que, há pelo menos 30 anos, os terrenos estão vazios e fora dos padrões exigidos pela legislação municipal. “Toda vez que chove, temos notícias de acidentes, de motoqueiros que caem, com o barro e a lama formados no local. Os terrenos não têm mureta e calçadas, como diz a lei. Cada vez que chove, a terra corre até ao asfalto, depois vai para o Lago Igapó, assoreando o local”, declarou.

Para remoção da terra, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Secretarias de Obras e Ambiente, dentro de uma força tarefa, utilizaram pás-carregadeiras, caminhões pipa, para lavar o asfalto e basculantes, numa ação destinada  a retirar o barro que estava colocando em risco as pessoas que ali trafegavam.

Prefeitura vai ajuizar ação contra proprietários do VersalhesO prefeito Barbosa Neto esteve no local, pela manhã, e determinou à Procuradoria do Município que ajuíze uma ação civil pública contra os proprietários dos jardins Versalhes I e II. “São diversos crimes ambientais que vêm ocorrendo nesse lugar, como assoreamento do lago. Temos que apurar as responsabilidades”, afirmou. Ele disse ainda que a promotora do Ambiente, Solange Vicentin, também, já foi comunicada da situação.

Conforme o diretor de Operações da CMTU, Luciano Borrozino, os proprietários do local ferem os códigos de postura, em seu artigo 154, que determina que os proprietários têm que manter terrenos murados e cercados, além do passeio público em frente ao lote, desobstruído. Borrozino também disse que feriu o artigo 118, que determina que as ruas fronteiriças ao imóvel têm que estar limpos.

Fotos: Camilla Balsani

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