Prefeitura apresenta duas propostas para os plantões presenciais
Propostas prevêem repasse de R$ 275 mil para hospitais; objetivo é incentivar os plantões presenciais
O secretário de Saúde, em exercício, Márcio Nishida, concedeu hoje (8) entrevista coletiva para comunicar as duas propostas apresentadas para os hospitais Santa Casa, Evangélico e ICL, para resolver a situação do atendimento de pronto-socorro em Londrina. Além do secretário, participaram da entrevista, o coordenador do SAMU, Sérgio Canavese e o assessor da Avaliação de Controle e diretoria, Adilson Batista.
Conforme Nishida, as duas propostas apresentadas foram decididas a partir de informações repassadas pelo Ministério Público e pelos próprios hospitais, após reunião realizada no dia 25 de agosto, entre a Secretária de Saúde juntamente e o Ministério Público.
“Com base nessas informações e com o limite orçamentário, foi feita uma proposta que dá R$ 275 mil, praticamente 50% do valor repassado antes, que era de R$ 576 mil. O repasse será distribuído para os três hospitais, sendo R$ 60 mil para o ICL, R$ 115 mil para a Santa Casa e R$ 100 para o Hospital Evangélico. Essa medida é para que se mantenham os serviços de urgência e emergência abertos, que é o pronto-socorro”, esclareceu o secretário.
Segundo Nishida, a primeira proposta tem o objetivo de incentivar e aumentar os plantões presenciais. Para isso, será pago um valor fixo aos hospitais. E a segunda, é manter os incentivos que já existem e fornecer um incentivo que permita o hospital pagar até R$ 80 por consulta. “Anteriormente nós pagávamos a escala de plantão a distancia. Porém, agora estamos propondo um repasse aos hospitais de um valor para ele fazer um incentivo para os profissionais que ficarem a disposição do hospital”, enfatizou.
O secretário informou que, as informações repassadas pelos hospitais foi um detalhamento do serviço que continha o nome dos plantonistas, quanto é pago por plantonista, as especialidades ofertadas e quantas vezes cada serviço foi solicitado, no período de 25 meses. “Checamos as informações para nos embasarmos e fazer as propostas aos hospitais. Isso nos deu uma previa da situação. Percebemos que algumas especialidades não são chamadas todos os meses, umas são chamadas quatro vezes por mês e outras noventa”, explicou.
De acordo com o secretário, essas negociações que foram feitas dentro de uma reunião da Câmara Municipal, receberam o apoio do prefeito Barbosa Neto.
As propostas foram apresentadas para os hospitais no dia 6 de setembro, e o prazo que a Secretaria de Saúde estipulou para a decisão de qual delas será adotada, é o dia 10 deste mês. “O grande foco da secretaria de saúde é para que não se fechem os prontos-socorros, que são muito importantes para o serviço municipal de saúde”, concluiu Nishida.
As duas propostas apresentadas
A primeira prevê que os hospitais mantenham uma escala presencial mínima, de algumas especialidades, entre elas clínica geral, cirurgia, ortopedia, pediatria e anestesia. A especialidade receberia por consulta o valor de R$ 32,50.
A segunda proposta é manter os plantões presenciais, como são pagos hoje. Para as consultas em que cada um dos profissionais forem chamados, qualquer que seja a especialidade, seria pago R$ 80,00 de incentivo. Esse volume de recursos que esta sendo oferecidos para os hospitais permite que o hospital pague até R$ 80,00 a consulta.
Fotos: Luiz Jacobs




