Cidade

Mostra de Cultura Inclusiva faz apresentação no Ouro Verde

Projeto, com apoio do PROMIC, trabalha valores sociais e consciência corporal de pessoas com deficiência

Na próxima terça-feira (27), o projeto Mostra de Cultura Inclusiva apresenta os resultados dos cinco meses de oficinas de dança de salão ministrados para pessoas com deficiências físicas, mentais, auditivas e visuais. As apresentações serão realizadas no Cine Teatro Ouro Verde, em dois horários, às 15h15 e às 19h30. A entrada é franca.

Segundo a diretora e coordenadora do projeto, Maria Helena Curotto Martins, as oficinas acontecem desde abril, em vários pontos da cidade. “Nossos alunos têm dificuldades de frequentar shows e teatro. Alguns nunca haviam pisado num teatro. Nosso objetivo é estimular esse hábito e favorecer uma troca de experiências entre eles e os demais grupos convidados”, contou.

As oficinas de danças de salão foram realizadas na Escola de Educação Especial Santa Rita-APAE de Londrina, ILES-Instituto Londrinense de Educação de Surdos, Instituto Londrinense de Instrução e Trabalho para Cegos (ILITC), APS-Down, Caps-AD, ILECE e Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido.

“Nas apresentações, além da interação entre eles e a troca de experiências com os outros grupos, eles poderão trabalhar a questão do respeito. O respeito consigo mesmo e o respeito com o outro”, explicou Maria Helena. O projeto tem o apoio do PROMIC da Prefeitura de Londrina.

Para as apresentações, também, foram convidados o Coral Vozes do ILES, a Entrepassos Cia de Dança com danças de salão, a Escola de Dança Gesto’s Ballet que apresenta dança do ventre, a Escola de Educação Especial Oswaldo de Jesus-APAE Cambé com apresentações de capoeira, o grupo de RAP Fabrika da Rima e Grupo Folclórico Alemão Weisser Shwan de Rolândia.

Maria Helena ressaltou que as oficinas ajudam muito no convívio entre os alunos e na consciência corporal. “As oficinas trabalham a criatividade, a responsabilidade, o bom relacionamento, a forma de se comportar num grupo social, além de colaborar na saúde física e mental”, contou.

As necessidades de cada aluno, seus limites e seu ritmo também são respeitados durante as aulas. “As danças são todas adaptadas, mas cada um tem seu ritmo. Observamos as possibilidades de cada pessoa e trabalhamos em cima delas. O resultado é fantástico, eles se soltam e ficam muito satisfeitos”, informou.

A coordenadora revelou, ainda, que eles estão ansiosos com a apresentação. “Dá para sentir a vibração e a emoção deles em subir ao palco. Eles vão estar com figurinos diferentes, maquiados, esperando este momento da realização de um sonho. Do sonho de mostrar que também são capazes”, concluiu.

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