Acolhimento Familiar lança amanhã campanha de divulgação
Serviço oferece acompanhamento para famílias acolhedoras, crianças, adolescentes e às famílias de origem; mesa redonda abre campanha no auditório da Cáritas Arquidiocesana
A Secretaria Municipal de Assistência Social realiza nesta quarta-feira (26), o lançamento da campanha de divulgação do serviço de Acolhimento Familiar. A divulgação sistemática visa a ampliação do serviço, e seu lançamento será realizado no auditório da Cáritas Arquidiocesana, que fica na rua Dom Bosco, 145, no jardim Dom Bosco, às 8h30.
Durante o evento de lançamento, será realizada a mesa redonda “Acolhimento Familiar e a nova Lei da Adoção: conquistas e desafios”, com a presença do juiz da Vara da Infância e Juventude, Ademir Ribeiro Richter, da promotora Yara Raquel Faleiros Guariente e da psicóloga Aline Pedrosa, especialista em análise do comportamento.
A campanha de divulgação terá várias etapas, com palestras em escolas e instituições, para o esclarecimento dos serviços, visando o aumento do número de famílias acolhedoras. “Será uma campanha bem direcionada, para a divulgação do serviço. Quem tiver interesse, também pode agendar a palestra para sua instituição junto à Secretaria de Assistência Social”, informou a assistente social do serviço de Acolhimento Social, Maria Ângela Santini.
O serviço existe desde 2007, mas que está sendo ampliado. O objetivo do serviço é a desinstitucionalização de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, evitando que estas crianças e adolescentes vão para abrigos, e as que já estão nos abrigos possam viver em um ambiente familiar.
“Trabalhamos atualmente com 60 famílias, entre as famílias acolhedoras e as de origem, acompanha as mesmas, até que a criança e o adolescente possa ser reinserido na família de origem”, contou Maria Ângela. As 97 crianças e adolescentes envolvidas no serviço também recebem acompanhamento especial.
As famílias acolhedoras recebem capacitação, visitas domiciliares e acompanhamento, para que possam oferecer condições de atendimento à criança. O acolhimento é temporário, e visa o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, até que a criança e o adolescente tenha condição de voltar ao seu lar. Após o fim do período, as famílias continuam a ter acompanhamento por seis meses.
Segundo Maria Ângela, a sociedade precisa conhecer o serviço para que mais famílias possam se cadastrar e também serem acolhedoras. “Os requisitos básicos é que sejam maiores de 18 anos, residentes em Londrina, que não possuam antecedentes criminais e nem sejam dependentes de álcool e outras drogas. Podem ou não ter vínculo consanguíneo com a criança e o adolenscente”, informou.