Cidadão

Secretaria divulga números do segundo LIRAa de 2012

Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) apresentou índice de 2,8; região leste aponta maior índice de larvas do mosquito da dengue

A Secretaria Municipal de Saúde, através do setor de Endemias, apresentou hoje (2) os números do segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), realizado este ano. O resultado aponta um índice de 2,8. O LIRAa foi realizado entre os dias 26 e 30 de março. Os agentes de endemias visitaram outros 8.280 imóveis, diferenciados do primeiro levantamento anual, em todos os bairros da cidade. A região leste apresentou o maior índice de larvas do mosquito, 3,69. De 1.354 imóveis visitados, 50 apresentaram problemas. 

A região oeste ocupa a segunda colocação. Foram encontrados focos do mosquito em 54 imóveis de 1.786 visitados, índice de 3,02. O quadro segue com região central, que apresenta índice de 2,82, ou seja, de 1.135 imóveis, em 32 havia focos de Aedes aegypti. Na quarta posição está a região sul. Das 1.797 casas ou estabelecimentos comerciais, 46 estavam infectados, o que corresponde a 2,56. Por último ficou a região norte com 2,34, onde 51, dos 2.176 imóveis, apresentavam larvas de dengue.

O coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Elson Belisário, comentou sobre índice. Segundo ele, o resultado não é considerado grave em virtude do período do ano. “Se este número (2,8) fosse apresentado em janeiro, nós teríamos problemas. Mas, nós teremos pela frente os meses de outono e inverno, onde a proliferação do mosquito da dengue é menor”, disse.  

Se comparado ao primeiro LIRA do ano, realizado entre os dias 9 e 13 de janeiro,   Londrina apresentou crescimento de 1,7 para 2,8. “Primeiro que de lá para cá aumentaram as chuvas. Houve também a transição nas contratações da Secretaria, no qual agentes celetistas por tempo determinado, agora são funcionários concursados da Prefeitura. E isso acarretou em algumas faltas”, explicou. “Outro detalhe é com relação à população. Quanto menos casos são relatados, mais ela acredita estar protegida. Desta forma, acontece um certo descuido ou relaxo por parte de todos”, completou.

O coordenador de Endemias também comparou os números da dengue em 2011 e 2012. “Houve uma mudança extraordinária em todos os sentidos. Este ano, Londrina apresentou apenas 21 casos de dengue. Já em 2011, nesta mesma época do ano, tínhamos 5.957 casos. Ou seja, a porcentagem que era de 99,65% passou para apenas 0,35% dos casos”, destacou Belisário.
 
Os locais que mais apresentaram focos do mosquito transmissor foram em residências, especificamente, nos vasos de plantas, baldes de animais e nos próprios quintais. “É um trabalho que necessita ser fortalecido, mas, que aponta uma redução de focos de dengue em fundos de vale e terrenos baldios. A limpeza realizada nestes locais, que acontecem desde novembro do ano passo, começaram a fazer efeito”, afirmou. “No primeiro LIRAa os grande problema foram os terrenos baldios e fundos de vale”, acrescentou.

Com a municipalização, a Prefeitura de Londrina passa a ter 260 agentes de endemias “A partir de agora vamos focar na estrutura da Secretaria Municipal de Saúde, em relação a estes profissionais. Posteriormente, será  retomado, com mais efetividade e eficácia, os mutirões da dengue, além das outras ações de rotina”, disse.

O trabalho de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti também conta com o apoio das Secretarias Municipais do Ambiente (Sema), Obras e Pavimentação, Defesa Civil e Social, além da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul).

Disque denúncia

A população londrinense tem acesso ao Disque Denúncia, da Guarda Municipal (153), para ajudar no combate à dengue. “É um trabalho conjunto com a comunidade, por isso, eles poderão nos informar quando houver pessoas descartando lixo em locais impróprios, principalmente, em fundos de vale”, ressaltou o coordenador de Endemias, Elson Belisário.

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