Diretoria de Bem-Estar Animal passa a contar com nova veterinária em sua equipe
Entre outras atribuições, profissional realizará fiscalizações de casos graves de maus-tratos aos animais e atendimentos a pessoas em situação de acumulação de animais
A partir de hoje (18), a Diretoria de Bem-Estar Animal (DBEA), da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema), conta com o reforço de uma veterinária, contratada através de teste seletivo. Fernanda Maria de Oliveira Dias atuará na Sema durante 12 meses, sendo que o contrato poderá ser prorrogado uma vez, por igual período.
Entre outras atribuições, a profissional efetuará a fiscalização de casos graves de maus-tratos aos animais, para averiguar se há necessidade de apreensão. Além disso, Dias também atuará nas visitas às pessoas em situação de acumulação de animais, como parte de uma equipe que também inclui um fiscal e uma psicóloga. Para essas situações, é adotado um protocolo que envolve, além da Sema, as secretarias municipais de Assistência Social, Saúde e do Idoso, e através do qual os técnicos responsáveis visitam os cidadãos e avaliam o local onde os animais são mantidos.
A veterinária também será responsável pelo atendimento inicial dos animais apreendidos que são mantidos pela Sema, e fará o encaminhamento para outros serviços veterinários, quando necessário.
De acordo com a diretora de Bem-Estar Animal da Sema, Graziella Damante, a nova profissional reforçará de maneira significativa o trabalho do órgão. “A atuação dela será extremamente importante, pois por ser uma profissional da área, ela tem o conhecimento necessário para avaliar tecnicamente os casos de maus-tratos”, disse.
Natural de Joaquim Távora (PR), Dias explicou que resolveu participar do teste seletivo da Prefeitura de Londrina porque desejava ampliar sua experiência profissional. “Por muito tempo, eu tive minha própria clínica veterinária, e agora pretendo aprender mais sobre a dinâmica do poder público e das ações de fiscalização. Minhas expectativas são ótimas, e espero contribuir para melhorar ainda mais o trabalho da DBEA”, frisou.
A profissional contou que, em seu primeiro dia de trabalho, averiguou uma denúncia de maus-tratos, tendo constatado que o animal não havia sido agredido e prestado orientações ao tutor.