Prefeito vai a Brasília debater elevação do teto dos procedimentos de alta complexidade de Londrina
Na tarde de ontem (9), o prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, recebeu em seu gabinete o senador Álvaro Dias. Durante a conversa, o senador anunciou ter inserido no Orçamento Geral da União deste ano uma emenda destinando R$ 1 milhão para os serviços de atendimento em urgência e emergência da rede hospitalar de Londrina.
Estes serviços estão relacionados aos atendimentos prestados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (SIATE) dentro dos hospitais. Ele servirá para o financiamento de internações hospitalares de pacientes provenientes da rede de emergência pré-hospitalar como vítimas de derrame, enfarto e diabéticos. O recurso será repassado aos hospitais contratados pelo Município e pagos através do Fundo Municipal de Saúde.
De acordo com o senador, a emenda prevê o repasse de recursos para o exercício de 2013. Dias afirmou também que o montante estipulado no documento é o maior já assinado por ele durante sua carreira parlamentar. Os recursos devem sem empenhados em fevereiro ou março.
Visita a Brasília
Hoje (10), o prefeito e o secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio Alves de Souza, estão em Brasília para debater com o secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, a elevação do teto dos procedimentos de alta complexidade de Londrina e a recomposição da frota do SAMU.
A elevação do teto refere-se ao financiamento de procedimentos de alto custo realizados nos hospitais prestadores de serviços e contratados para atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) como, por exemplo, a Santa Casa, Hospital dos Olhos e Hospital da Zona Sul.
Entre os procedimentos de alta complexidade estão atendimentos de hemodinâmica, cardiologia, neurocirurgia e ortopedia. Eles são considerados de alto custo, porque, grande parte, dos medicamentos e instrumentos necessários é importada e atende a pacientes graves ou que estão internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
O dinheiro do Ministério da Saúde é direcionado ao Fundo Municipal de Saúde, onde o recurso pode ser usado apenas para a área da saúde, o que impede desvios para outras áreas.
Fotos: Luiz Jacobs
