Biblioteca da Zona Sul recebe contação de história nesta quinta-feira (25)
A professora Renata Suzue Ogata abordará o livro “Mamãe Zangada” em evento gratuito e aberto ao público em geral
Mais um encontro do projeto “Toda Quinta tem História”, finalizando a programação de maio, será realizado amanhã (25), às 15h, tendo como local a Biblioteca Municipal Eugênia Monfranati, na região sul de Londrina. Esta será a sexta e última atividade de contação do livro “Mamãe Zangada” neste mês. O material vem sendo abordado em uma sequência de narrações em cinco bibliotecas.
A obra do mês é da escritora e ilustradora alemã Jutta Bauer e será interpretada pela servidora e professora da rede municipal de educação, Renata Suzue Ogata. A Biblioteca da Zona Sul fica na avenida Guilherme de Almeida, 2.260, Parque Ouro Branco. Qualquer pessoa interessada pode participar, sem custos e sem necessidade de realizar inscrição. A classificação etária é livre.
Neste encontro, estarão presentes alunos da Escola Municipal Osvaldo Cruz, que agendaram visita para a ação e levarão cerca de 50 crianças, de 7 a 10 anos. A unidade escolar fica no Jardim Santa Joana, região sul.
O livro “Mamãe Zangada” traz uma narração voltada para toda a família, com tema centrado na afetividade e relação entre uma mãe e um filho pinguins, envolvendo os sentimentos, situações adversas e ilustrando metáforas para mostrar o que acontece com as crianças quando levam uma bronca.
Segundo a coordenadora de Atendimento, Programação e Extensão, da Diretoria de Bibliotecas Municipais, Tatiane Batista dos Santos, a mediadora da atividade, que é Renata Suzue Ogata, escolhe criteriosamente as obras literárias com antecedência e traz repertório inspirado na cultura popular brasileira, literatura universal, clássicos e contemporâneos. “Renata é especializada em Educação Infantil e séries iniciais e literatura infantojuvenil. A escolha dos livros é feita, preferencialmente, entre aqueles títulos que a Biblioteca tenha em seu acervo para empréstimo aos usuários. Durante a contação, o livro é mostrado e narrado, e há revezamento de história contada sem o livro, e história lida, sendo que, nesse caso, a mediação é necessária para que a criança observe com atenção o adulto lendo e se concentre na interpretação”, contou.
Para tornar a história mais envolvente, a mediadora lança mão de bonecos teatrais confeccionados por ela mesma com uso de texturas variadas, que vão de tecidos de algodão até a arte de papel machê. “Há linguagem cênica, música, percussão e algumas performances teatrais”, citou Santos. Ela destacou que, na agenda de maio, foram cerca de 150 participantes apenas nas duas contações ocorridas na Biblioteca Infantil.
Antes do encontro que encerra a agenda de maio, na Biblioteca da Zona Sul, o livro foi contado na Biblioteca Municipal Lupércio Luppi, na região norte, na Biblioteca do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), região oeste, além da Biblioteca Infantil, na área central da cidade.
A contadora, Renata Suzue Ogata, disse que o melhor retorno vindo dos espectadores é o vínculo de públicos fidelizados, que acompanham as redes sociais da Biblioteca Pública Municipal, telefonam para confirmar a presença em novos eventos como as maratonas criativas de férias e outros. “Muitas pessoas participam das contações em outros dias da semana, além do projeto ‘Toda Quinta tem História’. Existem escolas de regiões afastadas que nos procuram, agendamos até mesmo turmas de Pedagogia de cidades vizinhas, UEL e demais instituições”, relatou.
Na Biblioteca Municipal Eugênia Monfranati, da região sul, há capacidade de atender até 40 pessoas, em média, por encontro de contação de história.