Município doa terreno para instalação de empresa de cosméticos

Edificação da empresa que atua no ramo de cosméticos, artigos de perfumaria e higiene pessoal deve começar em seis meses
Na manhã de hoje (1), o prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff, sancionou a Lei n° 11.937, que autoriza a doação de terreno para ampliação e expansão da empresa PHL Indústria e Comércio de Cosméticos Ltda, no Parque Tecnológico de Londrina Francisco Siarra. O total da área de ampliação é de 3.047,82 m².
A empresa tem o prazo de seis meses para iniciar as obras e 18 meses para terminá-las a partir do momento de publicação da Lei, sob pena da reversão do imóvel ao domínio do município, com todas as benfeitorias realizadas no terreno. A PHL atua no ramo de cosméticos, artigos de perfumaria e higiene pessoal.
Segundo o sócio da empresa, Marcelo Belinetti Magalhães, a empresa gerará mais 20 novos empregos na cidade. “Com a instalação no Parque Tecnológico a intenção é ampliar a indústria e criar um departamento de pesquisa e desenvolvimento para novos produtos e nanotecnologia. O mais importante é a empresa estar inserida no Parque onde já existem empresas com a postura de inovação e foco na tecnologia.
Então, estarmos nesse ambiente contribui para que desenvolvamos também projetos com tecnologia e inovação”, explicou.
De acordo com a diretora de Ciência e Tecnologia do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Rosi Sabino, para que as empresas recebam os terrenos doados pelo município é preciso que elas passem por avaliação de mérito científico e tecnológico. “Com o Parque Tecnológico o município está propiciando um ambiente que está preparado para as empresas inovarem. Estamos disponibilizando laboratórios tecnológicos e a proximidade com o IPEM, que é o Instituto de Pesos e Medidas do Paraná, para interagirmos de maneira sinérgica com as empresas. Estamos doando a área para que as empresas invistam em biotecnologia com foco em saúde e bem-estar”, ressaltou a diretora da Codel.
Para o prefeito, a doação do terreno demonstra a disposição do governo municipal em atrair novos empreendimentos e valorizar aqueles que já existem na cidade. Com a instalação delas, novos postos de trabalho são criados, aumenta-se a arrecadação de impostos e a atividade econômica da cidade, que se reflete na melhora dos serviços públicos prestados pelo município.
“Temos realizado análises comparativas com outros municípios de mesmo porte e percebemos que a fatia arrecadada por Londrina com o imposto sobre serviço é bem menor do que nas outras cidades como Joinville e Riberão Preto. Isso cria dificuldades para que possamos arcar com os serviços públicos de qualidade sem onerar a população. É por isso que estamos trabalhando no sentido de incentivar a instalação de novas empresas em Londrina”, disse Kireeff.
Atualmente, estão instaladas no Parque Tecnológico as empresas Angelus Indústria de Produtos Odontológicos S/A e a InterSeals. Está em construção a empresa AFF do Brasil. E foi aprovada a edificação da Indusbello, além da PHL Indústria e Comércio de Cosméticos Ltda. Ontem (31), a Câmara de Vereadores de Londrina aprovou a instalação da Ágili Software, que deve ser sancionada pelo prefeito.
A projeção da Codel é que até 2018 todos os terrenos do Parque Tecnológico estejam doados para instalação de novas empresas de alta qualificação tecnológica. O parque conta com aproximadamente 20 terrenos.
Fotos: N.com




