Acelerar obras públicas e economizar no custo da máquina administrativa, além de garantir investimentos, são medidas em prática para manter a economia aquecida
Ao participar de debate na Folha de Londrina sobre perspectivas econômicas para o município, o prefeito Alexandre Kireeff enumerou obras concluídas, obras em andamento, outras ainda em projeto, mas com datas definidas para início e conclusão, como o BRT (corredor exclusivo para ônibus rápido). São investimentos e atividades públicas que mantêm aquecida a economia. Quando a prefeitura constrói creches (CMEIs), por exemplo, além do lado social que é importante, ela também facilita a disponibilidade de mão de obra para as empresas. “Muitas mães deixam de trabalhar por falta de vagas nas creches”, lembrou o prefeito. O fomento da economia também ocorre quando se executa um programa habitacional de 7,5 mil casas, como é o caso do Plano Municipal de Habitação. São R$ 750 milhões entre recursos próprios e do governo federal, a maior parte por meio do PAC-2, “Minha Casa Minha Vida”. Neste exemplo de injeção de recursos na economia podem ser citadas as obras já em fase de conclusão de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e obras na área da Educação.
O prefeito resumiu a estratégia para alavancagem do desenvolvimento econômico e social da cidade da seguinte forma, conforme o repórter Nelson Bortolin: a curto prazo, reduzir despesas, aumentar a arrecadação e investir em obras. A médio e longo prazo, por sua vez, encontrar uma vantagem competitiva para o município, como uma nova solução logística.
Kireeff tem apontado medidas que rompem obstáculos na infraestrutura básica. A prefeitura criou e vem executando medidas compensatórias para manter a economia ativa, como as obras citadas. “Eu não conheço cidade que ao longo de 79 anos tenha se desenvolvido tanto como a nossa”, disse Kireeff. Historicamente, um dos motivos foi a ferrovia – que à época foi uma vantagem competitiva sobre outras regiões. Outra dificuldade: com o modal rodoviário sucateado e ainda agravado pela cobrança de pedágio, o município ficou praticamente ilhado. É por isso que, além de planos que estão em andamento, busca-se mitigar dificuldades de logística.
Em outra frente importante para superar dificuldades, a gestão Kireeff tem conseguido economizar no custo da máquina administrativa. Um bom exemplo é a implantação do Programa de Modernização da Gestão Pública em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial. No curto prazo, a prefeitura vai lançar um plano industrial ainda neste mês. Este plano definirá medidas para incentivar a atração de empresas e fará uma revisão do marco regulatório que dispõe sobre a instalação de empreendimentos.
Foto/Folha
