Verba federal para obras do Tecnocentro

Ao todo, serão aplicados R$ 3,1 milhões na etapa de estruturação do espaço físico e na construção de um laboratório de alimentos e cosméticos
Londrina começa a implantar o Tecnocentro que será instalado no Parque Tecnológico Francisco Sciarra, localizado no Parque das Indústrias Leves, na Zona Leste. A Prefeitura, por meio do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), conseguiu a liberação definitiva de mais R$ 1 milhão que será destinado ao avanço das obras civis do local.
Já em caixa, o novo recurso foi empenhado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia através de emenda parlamentar de autoria do deputado federal Eduardo Sciarra (PSD-PR). A quantia será somada ao valor de R$ 2,1 milhões, já destinados à implantação do laboratório de alimentos e cosméticos que será instalado no Tecnocentro.
De acordo com o presidente da Codel, Bruno Veronesi, o investimento significa “um passo importante para Londrina”. Veronesi comentou que a construção de um Tecnocentro dentro do parque tecnológico contribuirá para consolidar a cidade como um polo de desenvolvimento de pesquisa e tecnologia.
Segundo a diretora de Ciência e Tecnologia da Codel, Andrea Mandelli, a função central do novo espaço será atuar no desenvolvimento de pesquisas, oferecer suporte às empresas instaladas no parque e prestar serviços à comunidade. “O Tecnocentro abrigará um laboratório de alimentos que deverá ser referência em pesquisa e análise para o serviço de indústrias relacionadas ao setor. Para isso, teremos infraestrutura completa com sala de auditório, possivelmente uma incubadora e outras instalações para atender às necessidades das empresas”, explicou Mandelli.
Parque Tecnológico
O Parque Tecnológico Francisco Sciarra foi instituído em 2002 para ser a força propulsora da economia local. O objetivo é tornar Londrina uma referência no desenvolvimento tecnológico com ações e práticas inovadoras, de acordo com dois pilares: biotecnologia (setor agroindustrial, saúde e meio ambiente) e tecnologias da informação (softwares e telecomunicações). Atualmente existem três empresas funcionando no parque tecnológico. Além delas, há outras seis em processo de instalação.
“A intenção da atual gestão é otimizar o parque e desburocratizar os trâmites do processo para a aprovação de alvarás de obras e funcionamento. É preciso simplificar a vida dos empresários e investidores”, finalizou Veronesi.




