Londrina Pazeando entrega selo “Arma não é Brinquedo”

Entrega marca o compromisso de lojistas da cidade com a proibição da venda de armas infantis; atividade será na Câmara Municipal de Londrina
O Movimento pela Paz e Não-Violência (Londrina Pazeando), com o apoio da Prefeitura Municipal de Londrina, realizará a 4ª Entrega do Selo Arma não é Brinquedo. Os selos serão entregues durante sessão solene, que será realizada nesta quinta-feira (27), na Câmara Municipal, com a presença de comerciantes e empresários da cidade que se comprometeram com a campanha. A atividade será às 16h, na rua Parigot de Souza, 145.
O selo “Arma não é Brinquedo” é destinado aos comerciantes que aderiram à lei municipal 9.188/2003. O selo começou a vigorar em 2011, por meio de uma modificação na lei de 2003, que proíbe a venda de armas de brinquedo mesmo aquelas que contenham partes coloridas, que atiram água, bolhas de sabão e balas de brinquedo.
Durante a cerimônia, que é aberta ao público, os lojistas receberão o selo e participarão da solenidade juntamente com o Conselho Municipal de Cultura de Paz (Compaz), Londrina Pazeando, a Guarda Municipal de Londrina e a Polícia Militar, além de vereadores e a comunidade. De acordo com o coordenador do Movimento Londrina Pazeando, Luis Claudio Galhardi, Londrina é referência nacional em campanhas para o desarmamento infantil.
“Somos a única cidade no Brasil que possui ao mesmo tempo a lei e o selo. Nossas ações em torno do desarmamento infantil inspiraram em 2013 a criação da lei no Distrito Federal e, no início deste ano, foi instituída em todo o estado de São Paulo”, ressaltou Galhardi.
Arma não é Brinquedo
Para que a violência e a criminalidade no país diminuam é necessário desde já investir na conscientização das crianças. Desse modo, tanto a lei municipal 9.188/2003 quanto o selo Arma não é Brinquedo são ações que estimulam a não-violência. De acordo com Galhardi, a venda de armas de brinquedo não afeta somente a educação das crianças, uma vez que incitam à violência, mas também contribuem com o aumento da criminalidade.
“Além de incentivar a violência, a venda de armas de brinquedo contribui para o aumento de assaltos a mão armada. Existem, por exemplo, armas de plástico que vêm com suco, elas são usadas muitas vezes como moldes para os criminosos fazerem armas de gesso”, alertou o coordenador.
Galhardi explicou ainda que os comerciantes não são prejudicados com a proibição. Segundo o coordenador, essas armas especificadas na lei são apenas um dentre os vários itens que os lojistas possuem em seus estabelecimentos e que podem ser vendidos.




