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Instituto Não Me Esqueças realiza primeiro encontro de 2025 nesta quarta (12)

A palestra “Alzheimer: Vale a pena entender para ajudar” ocorre às 14h15, na AML Cultural; o evento é gratuito e aberto ao público

Nesta quarta-feira (12), o Instituto Não Me Esqueças (INME) promove o primeiro encontro de 2025. Toda a comunidade está convidada a participar da palestra “Alzheimer: Vale a pena entender para ajudar.” O evento, em parceria com o Grupo de Estudos sobre o Envelhecimento da UEL (Gesen), será realizado às 14h15, na AML Cultural (rua Maestro Egídio Camargo do Amaral, 130 – em frente à Concha Acústica). O bate papo é presencial e gratuito, sem necessidade de inscrição prévia.

A proposta é refletir sobre as implicações da doença na vida de quem recebe o diagnóstico, seus familiares e demais cuidadores. Quem ministra o encontro é o médico geriatra Marcos Cabrera, que vai abordar as dimensões do impacto da demência, enfatizando não apenas os desafios relacionados ao diagnóstico e manejo clínico, mas também os efeitos sobre a dinâmica familiar e as interações sociais. Após a apresentação inicial, o público poderá fazer perguntas ao médico.

“Existe um grupo expressivo de pessoas que, de forma direta ou indireta, convive com quem tem Alzheimer. A compreensão dos sintomas, das possibilidades de diagnóstico e dos tratamentos viáveis é essencial para aprimorar o cuidado, apoiar as famílias e todos os envolvidos”, afirmou o especialista.

Espaço de crescimento- O instituto apoia, desde 2017, famílias que enfrentam os desafios da doença de Alzheimer e outras demências, oferecendo serviços gratuitos como terapias de estimulação cognitiva, palestras, grupos de apoio e terapia comunitária. Com oficinas semanais, exibições de cinema mensais e demais eventos, o objetivo é preservar habilidades e desacelerar a progressão da doença, promovendo mais autonomia.

A presidente do INME, Mara Dellaroza, explicou que a iniciativa é prioridade em Londrina, visto o impacto que pode deixar tanto nas famílias quanto na comunidade, que pode aprender e trocar experiências durante os encontros. “Na cidade de Londrina, infelizmente, não há outros ciclos de palestras como essas voltadas a familiares, cuidadores familiares e profissionais. Então, essas palestras estão totalmente abertas a todos os interessados em entender melhor como podemos conviver, cuidar e entender o contexto do envelhecimento”, disse.

Para a presidente, o retorno das famílias mostra a repercussão de um trabalho atencioso para temas tão sensíveis. “As trocas de experiências são muito importantes para as famílias porque o profissional tira dúvidas, esclarece possíveis intervenções e as pessoas ali presentes escutam a experiência de outras famílias que vivem no mesmo contexto. O impacto tem sido muito positivo, visto que, no ano passado, tivemos mais de 600 pessoas nos procurando nas palestras”, comentou.

Quem atesta a importância dessas ações é a fundadora do Instituto, Elaine Matheus. A atual presidente da Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz) é uma das principais vozes em defesa dos direitos das pessoas que vivem com demência e suas famílias. Ela é professora aposentada da UEL e se envolveu com a causa depois que a mãe desenvolveu Alzheimer.

“O espaço das palestras é mais uma oportunidade para criação e fortalecimento das redes de apoio para as famílias, já que ali é possível encontrar outras pessoas que vivenciam jornadas similares. O retorno que recebemos sobre o trabalho do Instituto é muito positivo. As famílias falam não somente da qualidade da informação à qual têm acesso, mas da abordagem humanizada e centrada na pessoa, que é um dos princípios de todo nosso trabalho”, pontuou a fundadora.

Texto: Maria Dalben, sob supervisão dos jornalistas do Núcleo de Comunicação da Prefeitura de Londrina

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