Movimento Sonhos realiza oficinas de Hip Hop na região oeste de Londrina
A ação ocorre neste sábado (21), a partir das 14h, na quadra ao lado do CRAS Oeste A; a ação visa promover as vertentes do movimento hip hop

Integrando e aumentando a visibilidade do movimento hip hop em Londrina, neste sábado (21), o projeto A Rua Dança a Cidade apresenta o “Movimento Sonhos”. O evento tem início às 14h, na rua Adelina Piqueti Barrios, ao lado do CRAS Oeste A, e visa apresentar essa cultura urbana a pessoas de todas as idades.
O encontro é aberto e terá participação de diversos palestrantes, que realizarão oficinas focadas em cada vertente do hip hop, como o rap, o break dance e o grafite.
Para garantir a música do evento, a SoundKombi estará presente, proporcionando o melhor do rap, samba, black music e brasilidades.

O proprietário da SoundKombi, Mr.Rei, relatou que a parceria com os organizadores do Movimento Sonhos já é de longa data, sendo eles pioneiros do movimento hip hop em Londrina. “Nós estávamos lá no começo do hip hop da cidade, levantando essa bandeira. E como eu já convidei ele algumas vezes para participar do evento Hip Hopé Vermelho, que eu e a minha esposa organizamos, volta e meia estamos fazendo algo juntos”, contou.
Na dança, estarão presentes Paulinho, Koquinho B-boy e Guilherme Silva, ensinando os fundamentos do break dance. Koquinho irá abordar a parte teórica da cultura e Paulinho realizará a parte lúdica e prática. Guilherme segue a proposta de ensinar diferentes formas de usar a música e o corpo com criatividade.
A arte fica com Fred DJ, que, além da música, tem como uma de suas paixões o grafite. Fred irá ensinar técnicas da arte old school com sprays.
Valdir Sujjim será o responsável por uma dinâmica intitulada “complete a rima”, onde busca apresentar a importância do MC no rap.
A Rua Dança a Cidade é um projeto que surgiu em 2002 com o nome de Peniel e, em 2004, foi inscrito no Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), batizado com o novo nome.
Segundo o coordenador e criador do projeto, Edio Elias Gonçalves, a iniciativa veio como uma campanha contra as drogas, mas se expandiu e ganhou espaço como um projeto de formação artística. “Ao longo dos anos, o alcance foi ampliado, oferecendo oficinas para crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, promovendo o protagonismo comunitário e a valorização das expressões urbanas. O projeto se transformou em um importante ponto de resistência e afirmação cultural, levando a dança para as ruas, escolas, praças e instituições, promovendo integração social e democratização da arte”, declarou Gonçalves.
O hip hop – O movimento hip hop surgiu nos anos 70, como forma de representação e referência do movimento negro. Ele é representado pelas vertentes da dança, com o break dance; a música, com o rap e a prática do DJ, e a arte, com forte destaque do grafite.
Em Londrina, o movimento persiste e atravessa décadas. Atualmente, dentre outras iniciativas e ações independentes, é possível apreciar essa cultura através de eventos como o “Festival Hip Hopé Vermelho”, que também conta com apoio da Prefeitura de Londrina, por meio do Promic.
Texto: Yasmin Virgílio, sob orientação dos jornalistas do Núcleo de Comunicação (N.Com) da Prefeitura de Londrina