Usina Cultural é palco para celebrar a cultura popular entre 17 e 20 de julho
Evento Usina Julina será gratuito e promove quatro dias de atividades artísticas como roda de capoeira, forró, maracatu e exposição de estandartes
A fim de fomentar a cultura popular, a Usina Cultural realiza, de amanhã (17) a domingo (20), o Usina Julina, com apresentações musicais e de dança abertas a toda a comunidade. A entrada é gratuita, e os ingressos devem ser retirados pelo site Sympla. O espaço fica na Avenida Duque de Caxias, 4.159, Centro.
Segundo o presidente da Usina Cultural, Alex Lima, o local está assumindo uma nova proposta, voltada para formações, apresentações de artes cênicas, oficinas e cursos. Esta será a primeira edição do evento, que tem como objetivo valorizar e promover apresentações de movimentos e grupos ligados à cultura popular.
“Serão quatro apresentações, e queremos dar destaque às expressões artísticas e não apenas ao festejo julino. Muitas vezes, durante as festas, nos distraímos e deixamos de perceber a riqueza das apresentações. Nosso objetivo é colocar em evidência as pessoas que estão no palco e as diversas manifestações da cultura popular. Pretendemos, futuramente, expandir o evento e, em próximas edições, incluir ainda mais manifestações da cultura popular”, destacou.
A programação começa com a roda de capoeira do mestre Pouca Telha e seus convidados, nesta quinta-feira (17), às 20h. Pouca Telha é contramestre do Grupo Senzala, que há 10 anos desenvolve trabalhos em Londrina. Atualmente, a iniciativa realiza projetos com crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos nas regiões norte, leste, oeste e central de Londrina. Por meio de suas ações, o Grupo Senzala busca difundir a prática da capoeira e as manifestações afro e afro-brasileiras, promovendo uma cultura antirracista e que inspira o público à transformação em diferentes aspectos da vida.

Na sexta-feira (18), às 20h, o trio feminino Forró Pé de Nuvem sobe ao palco com um show dançante. Formado por Camila Taari (voz e triângulo), Camila Rios (zabumba) e Amanda Possette (teclado), o grupo mistura ritmos tradicionais, como baião, xote e arrasta-pé, com releituras contemporâneas. O repertório inclui Asa Branca, de Luiz Gonzaga e Feitiço, da banda Lamparina, entre outros clássicos.
“Ficamos muito gratas por participar dessa primeira edição do evento e gostaria de ressaltar a importância de ocuparmos as Vilas Culturais. Sabemos que a cultura vem sofrendo retaliações e nós, enquanto agentes culturais e público, valorizamos as atividades nesses espaços de fruição da cultura popular”, disse a vocalista do trio, Camila Taari.
No sábado (19), às 19h, os sons do Maracatu Baque de Obá Kossô irão ecoar pela Usina Cultural. O grupo leva ao público a força do maracatu de baque virado, tradição afro-brasileira de origem pernambucana.
Para encerrar a programação, no domingo (20), às 20h, a Orquestra Sanfônica Flauta e Fole sobe ao palco para celebrar a sonoridade do acordeom. Sob a direção artística e musical de Miguel Santos, o grupo reúne músicos que transitam entre o erudito e o popular, com arranjos refinados e interpretações.
Além das performances, o evento contará com uma exposição de estandartes, cedidos pela Vila Cultural Alma Brasil, que ficará disponível durante todos os dias do festival.
O projeto conta com recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do governo federal, e a Vila Cultural Usina Cultural tem patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), da Prefeitura de Londrina.
Texto: Gabriela Hirata, sob supervisão dos jornalistas do Núcleo de Comunicação (N.Com) da Prefeitura de Londrina.




