De 1.782 propostas inscritas no Edital de Chamamento Público da Fundação, apenas 285 foram pré-selecionadas, entre eles a do município de Londrina
A Secretaria Municipal de Saúde teve um projeto pré-selecionado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Ministério da Saúde, para receber recursos. A proposta é voltada ao desenvolvimento de ações educativas de combate ao Aedes aegypti, com a comunidade indígena Kaingang e cooperativa de catadores, que fazem recolhimento de materiais recicláveis. De 1.782 projetos inscritos, apenas 285 foram pré-selecionados, entre eles o do município de Londrina. O edital definitivo será publicado no dia 5 de dezembro.
O projeto é da gerência de Vigilância Ambiental e as ações voltadas às cooperativas de recicláveis são realizadas em parceria com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da pasta, Sandra Caldeira, o município de Londrina deverá receber R$ 200 mil para desenvolver o projeto, a partir de janeiro de 2018, com prazo para execução das ações de 36 meses. “Neste momento estamos fazendo o levantamento dos materiais e equipamentos que vamos utilizar no desenvolvimento das ações, para passar para a Funasa”, contou.
Sandra explicou que o objetivo é executar ações de saúde ambiental, visando o enfrentamento do vetor Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. “A intenção é a promoção da saúde e a contribuição com a melhoria da qualidade de vida da população do município, por meio da conscientização da comunidade sobre a importância de combater o mosquito”, ressaltou.
A gerente de Vigilância Epidemiológica, Fátima Tomimatsu, explicou que grande parte deste trabalho já é realizado pelo Município. “A intenção é captar recursos para continuarmos expandindo as ações”, contou. Segundo a gerente, a Prefeitura já tem desenvolvido ações com os índios kaingangs, da reserva Apucaraninha, a fim de conscientizá-los a realizar ações permanentes de combate ao mosquito, mantendo os quintais limpos e livres de objetos que podem acumular água, por exemplo. “Com os recicladores também têm sido feitas ações como palestras, voltadas aos trabalhadores, e a intenção é continuar este trabalho”, frisou.
