Prefeitura promove palestra sobre hanseníase
Atividade será conduzida pela dermatologista Cristina Maria Aranda na próxima semana
A comunidade da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Padovani está convidada a participar de uma palestra, gratuita, sobre hanseníase. Será na próxima quarta-feira (29), às 9 horas, na Igreja Católica próxima à UBS do Padovani/Vista Bela, na Rua Celeste Conto Moro, 131. A atividade é alusiva ao Dia Estadual de Controle da Hanseníase, celebrado no dia 26 de maio.
A ação é promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar). A palestra será ministrada pela médica dermatologista Cristina Maria Aranda, que informará a comunidade sobre o que é a hanseníase, sintomas, formas de transmissão, tratamento, além de desmistificar alguns conceitos errados que existem em torno da doença.
A coordenadora de Saúde do Adulto e Idoso da SMS, Juliana Marques, explicou que é fundamental fazer o diagnóstico da doença em estágio inicial, facilitando o tratamento e evitando que as lesões gerem danos irreversíveis. “Por meio de palestras como esta, a população terá mais informações para detectar a suspeita da doença. É preciso estar atento aos primeiros sinais, como aparecimento de manchas no corpo, com diminuição de sensibilidade, além da queda de pelos em regiões delimitadas”, informou.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, em 2018 foram identificados 18 novos casos da doença em Londrina, o menor número ao longo dos últimos cinco anos. No Paraná, de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado, em 2018, foram registrados 534 novos casos da doença, sendo que 13% destes casos já foram detectados com incapacidades físicas severas.
A hanseníase tem cura e o tratamento é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Havendo suspeita da doença, a orientação é para que a população procure a UBS mais próxima de sua residência, para que possam ser feitos exames e dado início ao tratamento, feito com comprimidos tomados diariamente durante 6 a 12 meses, dependendo da gravidade da doença. A transmissão ocorre pelo ar, por meio da fala, espirro ou tosse.
Sobre a doença – Segundo informações da Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), “a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa, que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. A pele também pode ter alteração da sensibilidade e o paciente não sente (ou tem sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e mesmo o toque. É comum ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés, mãos) e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. O paciente também pode ter dificuldades para segurar objetos, pode queimar-se e não sentir ou, por exemplo, perder os chinelos sem perceber. A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular”.
Para a imprensa: outras informações podem ser obtidas com a coordenadora de Saúde do Adulto e Idoso, Juliana Marques, no 3372-9829.