Cidadão

Conheça as equipes de Londrina que disputarão o PARAJAP’s 2019 – Paracanoagem

Evento tem entrada gratuita e a tabela de jogos será divulgada diariamente no Facebook da Fundação de Esportes

Londrina sedia pelo segundo ano consecutivo os Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná (PARAJAP’s). São 49 municípios que disputarão 15 modalidades em diferentes locais de competição de Londrina, entre os dias 19 e 23 de junho. Quase 2.500 pessoas estarão na cidade entre atletas, dirigentes e a equipe de coordenação do evento. Das sete edições anteriores dos Jogos, quatro foram realizadas em Londrina. Além de receber a competição pela quinta vez em 2019, a cidade é candidata a sediar o PARAJAP’s novamente em 2020.

Este ano, Londrina disputa as modalidades de basquete em cadeiras de rodas; tênis de mesa; natação; goalball; atletismo; paracanoagem; parataekwondo; e parabadminton. Nesta semana o  blog.londrina apresenta as equipes que vão defender a cidade. A tabela do PARAJAP’s com o horário e local das competições das equipes londrinenses serão divulgadas diariamente na página de Facebook da Fundação de Esportes de Londrina (FEL) www.facebook.com/FelFundacaoDeEsportesDeLondrina. Quem quiser torcer para as equipes de Londrina é só conferir a tabela no Face da FEL e ir aos locais de competição, a entrada para o evento é gratuita

Foto: Ana Beatriz Pacheco

Paracanoagem – A equipe de paracanoagem de Londrina é composta pelos atletas Anderson Mario Miranda Benatti, Brenda Kelen Fernandes De Almeida, Giovane Vieira de Paula, Igor Alex Tofalini e Luci Maria de Lima. Eles são comandados pelo técnico Gelson Moreira Souza e pelo preparador físico Vitor Loni. A equipe é pentacampeã no PARAJAP’s e vai defender o título na edição de 2019.

A atleta Brenda Kelen, de 21 anos, treina há dois anos e já acumula diversos títulos. É campeã brasileira de 500 metros e vice na prova de 200metros, Campeã da Copa Brasil, vice-campeã Sul-Americana, vice-campeã no Pan-Americano e bicampeã Paranaense. A jovem sempre teve o desejo de ser atleta e sua vontade é de ver aumentar o número de mulheres participando. “Meu sonho é ver a minha raia cheia de competidoras”, disse.

Anderson, de 31 anos, pratica a modalidade há cinco. Quando sofreu um acidente, um amigo que sabia que ele sempre praticou e gostou de esporte o indicou para a paracanoagem ao vê-lo depressivo. Hoje, Anderson é vice-campeão brasileiro e campeão paranaense. Na Copa Brasil alcançou o índice para disputar os campeonatos pan-americano, Sul-americano e mundial.

A atleta Luci Maria, de 38 anos, treina há quase dois anos e participa do PARAJAP’s desde 2017. Após sofrer um acidente de moto, procurou um esporte para emagrecer e ter qualidade de vida. “Comecei na natação, e depois conheci a paracanoagem por meio de uma reportagem na televisão. O meu objetivo não era ser atleta, era apenas praticar uma atividade física. Quando o técnico Gelson me chamou para entrar na equipe, em setembro de 2017, vim com o objetivo da qualidade de vida e pela superação pessoal, as medalhas são consequência”, afirmou.

Foto: Ana Beatriz Pacheco

Os treinos são puxados, às vezes nos dois turnos, cerca de uma hora e meia, duas horas, de segunda a sexta-feira. Em julho, a equipe disputará o Pan-Americano, o Sul-Americano e a Copa Brasil. O atleta Igor Tofalini, que também estará representando Londrina no PARAJAP’s, é o atual campeão mundial, além de Giovane Vieira, que venceu o Pan-Americano do Equador e está cotado para ser um dos atletas que vão representar o Brasil no campeonato mundial da modalidade.

O técnico Gerson trabalha com paracanoagem há mais de cinco anos e com canoagem há 20 anos. “A medida que a canoagem foi crescendo no Brasil, as propostas de trabalhar com essa modalidade foram surgindo. Hoje Londrina é referência, é uma das equipes que mais conquista títulos, que têm atletas que participam de campeonatos mundiais tanto na canoagem quanto na paracanoagem. Essa história com a modalidade aconteceu de forma natural na minha carreira como técnico”, contou.

O técnico afirma que o esporte transforma a vida dos atletas. “Muitos deles sofreram algum acidente e ficaram com sequelas. No início eles ficam meio perdidos, o que é normal, mas quando começam a praticar o esporte mudam de vida, começam a ter mais saúde, a ter contato social, aumenta a autoestima, surgem as possibilidades de viajar, de conhecer outros lugares, de ganhar dinheiro, de trocar conhecimento e de se desenvolver como atletas”, disse Gelson.

O time tem patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio do Fundo Especial de Incentivo a Projetos Esportivos (FEIPE) da Fundação de Esportes de Londrina (FEL). O técnico diz que esse recurso ajuda nas viagens de competições e tem sua função nas políticas públicas de outros setores “O investimento em esporte diminui o gasto com a saúde pública, por exemplo, pois quando alguém se torna atleta e passa a praticar esporte, diminui o uso de remédios e a necessidade de internações”, acrescentou.

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