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Sema coordena medidas de controle populacional de pombos

Diversas medidas, de curto, médio e longo prazo, estão sendo testadas; o objetivo é que a superpopulação de pombos seja controlada

92f48ede459224699eb7979518caf5b8A Prefeitura Municipal de Londrina, por meio das Secretarias Municipais do Ambiente, Agricultura, Autarquia de Saúde, e Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), vêm aplicando medidas de curto, médio e longo prazo, para buscar solucionar o problema de superpopulação de pombos em Londrina. Dentre as diversas alternativas apresentadas em um pacote, desde junho deste ano, a primeira foi um mapeamento das áreas críticas. Nestas áreas, a poda de árvores é uma das medidas que já vem sendo realizada. “A poda alivia a pressão sobre a calçada. É uma maneira de evitar que as fezes dos pombos se concentrem em locais de uso intenso e equipamentos públicos. Além disso, a CMTU desde maio intensificou a limpeza do calçamento”, informou o secretário do Ambiente, Carlos Eduardo Levy. De acordo com ele, os técnicos da Prefeitura têm se concentrado em duas medidas: a utilização de um aparelho repelente sonoro, para controlar a população da “amargosinha”, e a instalação de um pombal para controle dos pombos “domésticos”. Ambas prevêem efeitos em curto prazo. Levy explicou que foi testado, inicialmente, um aparelho similar ao disponível no mercado, porém não surtiu o efeito esperado em áreas abertas.  Após isso, o aparelho foi adaptado à necessidade por técnicos locais, e o efeito foi satisfatório. “Agora estamos testando uma terceira versão, e se os efeitos se mantiverem no tempo, iremos providenciar sua instalação em outros locais. Já o pombal se destina ao aninhamento dos pombos doméstico, que uma vez concentrados, permitirão o controle sanitário e populacional. As aves continuarão livres.”, relatou Levy. O secretário ainda relatou que outras estratégias de controle populacional ainda estão sendo estudadas no município. Segundo ele, a situação dos pombos requer a concentração de várias medidas em conjunto. “É um problema complexo, que se acumulou ao longo do tempo, e que não se resolve da noite para o dia. Por isso, também estamos trabalhando para implantar ações de médio e longo prazo, como a intensificação da mata ciliar e reserva legal. Também temos o apoio do Conselho Sanitário, que envolve entidades importantes do setor agrícola, afim de melhorarmos as pesquisas e diminuirmos a alimentação dos pombos na produção agrícola. Assim agimos na origem do problema”, salientou. Carlos Levy explicou que é preciso ter cautela. “Temos inclusive um projeto de abate, porém a lei somente prevê tal medida, se for comprovada a realização das demais providências cabíveis. Não podemos atropelar a lei. Vamos agir com sabedoria para solucionar o problema definitivamente. Estamos trocando experiências com outras cidades brasileiras, como Ribeirão Preto, onde nesta semana foi testado um tipo de aparelho sonoro diferente do nosso, mas, infelizmente, ainda não se achou uma solução efetiva para o caso dos pombos, em nível nacional”, lamentou.  Londrina tem sido referência no estudo de medidas de controle dos pombos. A Secretaria do Ambiente tem recebido ligações de diversas cidades brasileiras interessadas na experiência local.
(Londrina, 21 de julho de 2009) Foto:Luiz Jacobs

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