É o que disse o prefeito Barbosa Neto, durante a entrevista coletiva; tarifa de ônibus e obras no Estádio do Café foram abordados pelos repórteres
Durante a entrevista coletiva semanal, realizada hoje (dia 15), o prefeito Barbosa Neto respondeu aos questionamentos da imprensa sobre diversos pontos que estão na pauta dos veículos de comunicação.
Em relação às obras de reforma do calçadão, o prefeito foi indagado sobre os questionamentos feitos pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB). Ele argumentou que o momento atual não é de levantar dúvidas. “Vamos esperar o calçadão estar entregue à cidade. Está ficando lindo, com a fonte luminosa, bebedouros, bancos, pavers, com acessibilidade, com a manutenção do desenho original. Depois de pronto, a sociedade vai poder avaliar se está bom ou ruim”, opinou.
Barbosa Neto disse que após entregue a primeira parte da obra, a Prefeitura vai realizar uma pesquisa para saber a opinião da população. “Eu só tenho ouvido elogios das pessoas. A discussão, inclusive, passou pelo conselho municipal, que aprovou o novo formato do calçadão, inclusive com a manutenção do desenho original. Nós vamos fazer essa reforma e aguardar que seja entregue à comunidade, no dia 26 de abril. Os responsáveis garantiram que a obra vai ser mantida no prazo contratual, e depois nós vamos inaugurá-la, fazer uma pesquisa e própria sociedade vai decidir se quer ou não o calçadão”, declarou.
Em relação à liminar do Tribunal de Justiça, que suspendeu o aumento da tarifa de ônibus e determinou que volte a ser cobrado R$ 2,10, o prefeito afirmou estar tranqüilo com relação à transparência do processo. “Segundo o despacho que nós recebemos, faltou anexar à peça jurídica a planilha de custos com o impacto comprovando a necessidade da elevação do valor da tarifa”, explicou. “Eu não defendo as empresas, eu não tenho propriedade, sociedade, parceria com ninguém, é isso que nos dá tranqüilidade de ter publicado, inclusive, esta planilha na internet, de ter feito diversos debates, feito uma auditoria, ter ouvido uma comissão especial de investigação. Nós fizemos a nossa parte: pela primeira vez se criou um Conselho Municipal, onde há a participação de representantes de toda a sociedade”, afirmou. “Se você fizer a comparação com todas as cidades do porte de Londrina, nós temos a menor tarifa do Brasil”, completou o prefeito.
Outro ponto levantado pelos jornalistas foi a reforma no Estádio do Café e Barbosa Neto afirmou que tudo está sendo feito de acordo com as determinações da Federação Paranaense de Futebol. “Vamos aguardar agora a presença da vistoria. Desde que o estádio foi inaugurado, não tinham sido feitos investimento de mais de R$ 500 mil”.
Ele listou outras benfeitorias que serão feitas no Estádio. “Estamos esperando a liberação de mais R$ 200mil pra instalar 30 câmeras, colocar um novo placar eletrônico, um telão e uma sala de monitoramento de acordo com o que determina o estatuto do torcedor. Vai ficar um estádio completo, e nós vamos ver o que a Federação vai dizer para não liberar o Estádio do café”, enumerou.
Em relação à construção do muro, o prefeito reconheceu que não o considera esteticamente bonito, mas que é obrigação do município obedecer às determinações da Federação. “Estamos fazendo um muro, que é um muro feio, infelizmente, porque tira a visão do autódromo, do cartódromo para o estádio do café, mas é uma adequação que o estatuto do torcedor determina”.
Barbosa comentou ainda outras reformas e adaptações que estão sendo feitas de acordo com as exigências do estatuto para que a equipe da cidade volte a disputar partidas no estádio. “Estamos fazendo uma entrada lateral exclusiva para visitantes, com banheiro e bar exclusivos, com toda a segurança; estamos trocando mais de 30 pontos que foram licitados, até tampa de vaso sanitário”, comentou.
Em relação ao estádio Vitorino Gonçalves Dias, Barbosa afirmou que empresas interessadas poderão assumi-lo. “A ideia inicial de se desfazer do estádio não existe mais. Tenho certeza que vai ser muito importante a remodelação, a revitalização, para que o espaço possa ser mantido, embora não tenha condições de estacionamento e outras coisas que acabam inviabilizando. É uma demanda da sociedade a manutenção do estádio, mas a Prefeitura não tem dinheiro para colocar ali. No entanto, através de uma Parceria Público-Privada, isso vai ser muito interessante para a cidade”, avaliou.
(Londrina, 15 de abril de 2010)
