Cidadão

Secretária da Mulher capacita guardas municipais

A Secretária da Mulher, Sueli Galhardi, esteve, na quarta-feira dia 9, capacitando os futuros  guardas municipais da cidade de Londrina


Os integrantes da Guarda Municipal passaram, na quarta-feira, por uma capacitação, em relação à violência contra a mulher. A secretária da Mulher, Sueli Galhardi, coordenou o evento realizado na sede da Secretaria de Defesa Social, na Rua Newton Braga, 463, das 7h15 às 9h15.
A secretária iniciou a palestra, apresentando dados de pesquisa realizada no Brasil, que apontam que, a cada 15 segundos, uma mulher é espancada no país, e frisou que existem outras formas de violência, além da física, como a violência sexual, moral, psicológica e patrimonial, conforme a definição da Lei Maria da Penha. A violência contra a mulher é um fenômeno mundial e histórico de caráter sóciocultural, reconhecida pela ONU como um grave problema de saúde pública.
Foram desenvolvidas, algumas reflexões, inclusive acerca da diferenciação entre gênero, ou seja, valorização desigual para os papéis masculinos e femininos. Foi, inclusive, discutida a aceitação social relativa a esse desequilíbrio. “A violência no âmbito doméstico é naturalizada, tolerada e legitimada socialmente. Apesar de existir a lei Maria da Penha há quase quatro anos, a violência doméstica não é socialmente reconhecida como crime””, completou a secretária.
A secretária abordou as dificuldades das mulheres em romper com o ciclo da violência, uma vez que possuem uma ligação afetiva com o agressor, e, sentindo-se culpadas por este processo, têm receio de prejudicar o autor da violência. Sua fala foi ilustrada com alguns casos vivenciados no atendimento no Centro de Referência e Atendimento a Mulher (CAM), Casa Abrigo Canto de Dália e Programa Rosa Viva, serviços desenvolvidos para o enfrentamento à violência contra mulher.
No encerramento, a importância da Guarda Municipal, frente aos futuros atendimentos dos casos de violência doméstica, foi lembrada, pela contribuição que ela pode prestar, informando os serviços, orientando e encaminhando as mulheres às entidades que assegurem seus direitos e sua autonomia.
(Londrina, 10 de junho de 2010)

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