Saúde esclarece situação de paciente do PAM
Em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, Agajan Der Bedrossian abordou todas as questões ligadas ao caso de Angélica Ferreira para a imprensa local
O secretário municipal de Saúde, Agajan Der Bedrossian, concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira para esclarecer a situação de Angélica Ferreira, atendida no último sábado (18) no Pronto Atendimento Municipal (PAM). A paciente de 21 anos alegou fortes dores abdominais e chegou ao PAM às 19h30.
De acordo com o secretário, o profissional responsável pela operação atendeu Angélica Ferreira às 19h50. “Foi uma ação rápida, na qual foram tomadas duas medidas: o pedido de um exame para afastar qualquer suspeita de uma possível gravidez, já que a paciente não confirmava essa informação, e a prescrição para retirar a dor”, disse.
Agajan observou que a coleta do exame foi realizada às 21h40, porém, Angélica Ferreira não tomou a medicação e foi embora do PAM às 21h50. “A paciente não aguardou o resultado final do exame, que saiu prontamente às 22h39. Essa avaliação era determinante para fazer o diagnóstico”, argumentou o secretário. Ele garantiu que o relatório apresentado foi assinado por profissionais competentes da instituição envolvidos em toda a operação. “A prefeitura cumpriu com a responsabilidade de prestar o atendimento médico”, disse o secretário.
A situação se repetiu dois dias depois. Na segunda-feira (20), às 10h36, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu a ligação de uma pessoa que se intitulava prima de Angélica Ferreira. “No telefonema consta a solicitação de uma ambulância do Samu, só que a pessoa não sabia informar direito o endereço correto da ocorrência, já que a paciente sofria de fortes dores abdominais. Todo o processo de contato de emergência com o Samu é gravado”, ressaltou Agajan.
Bedrossian negou que qualquer ligação tivesse sido feita antes das 10h36. “No relatório, temos a informação de que a própria paciente entrou em contato com o Samu às 10h44. O médico responsável avaliou a situação e pediu o deslocamento de uma viatura do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência (Siate) e um carro de apoio do Samu para transportar o médico até o local”, avaliou. Segundo o secretário, a partir do primeiro contato, às 10h44, até o atendimento total, a operação foi feita em 61 minutos.
Durante a coletiva, Agajan Der Bedrossian também comentou sobre a situação das ambulâncias do Samu. De acordo com o secretário, a entidade atua com quatro viaturas hoje na cidade. “Em abril deste ano, junto com o prefeito Barbosa Neto, fizemos um pedido ao Ministério da Saúde para a aquisição de novos veículos”, concluiu.




