Serviços socioassistenciais voltam a atender crianças e adolescentes presencialmente
Cerca de 2.500 crianças e adolescentes já fizeram adesão ao retorno, que acontecerá de forma gradativa
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Os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Londrina, executados pela Secretaria Municipal de Assistência Social, estão retomando os atendimentos presenciais neste mês. A retomada presencial às crianças e adolescentes acontecerá de forma gradativa e flexível, após o período de atividades suspensas em decorrência da pandemia Covid-19.
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Cerca de 2.500 crianças e adolescentes já fizeram adesão ao retorno, até o momento, por meio de assinatura de Termo de Consentimento pelo responsável, configurando 70% do público atendido. Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali, desde o mês de julho as unidades estão se organizando para o retorno, adaptando sua estrutura física e capacitando as equipes para o retorno seguro. “Cada unidade elaborou seu Plano de Biossegurança, sob orientação do município, ponderando sua capacidade de atendimento e desproteções do público atendido”, contou.
De acordo com a secretária, as equipes iniciaram pela acolhida às famílias, escalonando encontros com os responsáveis, a fim de esclarecer sobre a forma de atendimento e as medidas segurança viabilizadas. “Crianças e adolescentes foram organizados em grupos de três a dez participantes, com frequência de uma a duas vezes na semana. Nos outros dias da semana e para aqueles educandos que não estão presencialmente, continuarão sendo disponibilizadas atividades impressas e acompanhamento remoto”, disse.
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Os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos são ofertados a crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos, em situação de desproteção social, em unidades distribuídas em todas as regiões do município, incluindo a zona rural. A partir de percursos socioeducativos, buscam desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização, a convivência comunitária e a participação cidadã, estimulando e orientando os usuários na construção e reconstrução de suas histórias. Atualmente o serviço é executado por 15 organizações da sociedade civil, em 28 unidades descentralizadas.
O público prioritário são crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil; vítimas de violência, negligência, abuso e/ou exploração sexual; em situação de acolhimento; em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto ou egressos de medidas socioeducativas; em situação de rua; entre outras situações de desproteções sociais vivenciadas.
Para a imprensa: outras informações podem ser obtidas com a secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali, no 3378-0024