Cidades de todo o país terão até 3 de agosto para se adequar a Política Nacional de Resíduos Sólidos; Londrina já possui aterro sanitário funcionando
A Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA) de Londrina esteve presente na reunião do Grupo R20, na sede da FIEP, em Curitiba, no final do mês passado para continuar o debate sobre soluções para a separação, a coleta, o transporte e a destinação final de resíduos. O Grupo é composto por representantes de 118 municípios oriundos de todas as regiões do Estado do Paraná.
As reuniões estão sendo feitas há um ano de forma a priorizar a reciclagem e a logística reversa dos resíduos e encaminhar apenas rejeitos para os aterros. No entanto, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná quer dar uma pausa nas discussões sobre logística reversa para priorizar a busca de soluções para os lixões a céu aberto e os aterros inadequados ainda existentes em vários municípios do Estado.
Londrina está adiantada no que diz respeito à adequação a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que estipula o prazo até 3 de agosto para cada município brasileiro acabar com os lixões e buscar soluções para os seus resíduos. Uma das opções de disposição final para os rejeitos – atualmente a mais viável no Brasil – é o aterro sanitário. Londrina se encontra em posição avançada com relação a outros municípios paranaenses por já possuir um aterro sanitário em operação desde 2010.
Mariza Pissinati, do setor de Resíduos Sólidos da SEMA, reforçou a necessidade de colaboração da população nessa questão. “A colaboração da população para a manutenção e o aumento da vida útil do aterro é essencial. Para isso, é fundamental que os resíduos recicláveis sejam separados dos resíduos orgânicos e rejeitos e que sejam encaminhados para a coleta seletiva. O resíduo reciclável é um grande vilão dos aterros, pois ocupa um grande espaço, superior ao dos resíduos orgânicos e rejeitos, e acaba diminuindo a vida útil do aterro.”
Mariza lembrou que as cooperativas de reciclagem realizam o serviço de coleta e separação dos resíduos recicláveis em toda a área urbana de Londrina e estão abertas à comunicação e prontas para auxiliar os cidadãos, prestando orientações a quem precisar. “A CMTU tem as rotas das cooperativas que passam nos domicílios, inclusive disponível on-line. Favorecer o bom gerenciamento do nosso aterro sanitário é um trabalho conjunto que precisa ser feito.”
Foto: R20
