Secretaria da Mulher homenageia voluntários que ministraram cursos em 2023
Quase 9.500 mulheres foram atendidas neste ano pelos cursos e capacitações oferecidos pelo órgão, em parceria com voluntários individuais e diversas instituições
Nesta quarta-feira (6) à tarde, a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) realizou uma confraternização voltada a reconhecer os esforços e a dedicação das pessoas e instituições que colaboraram voluntariamente com suas ações em 2023. A solenidade também foi alusiva ao Dia Internacional do Voluntariado, comemorado anualmente em 5 de dezembro.
Realizada na sede da SMPM, a celebração contou com a participação de diversos voluntários individuais que ministraram cursos no Centro de Oficinas para Mulheres (COM). Também compareceram representantes de instituições de ensino parceiras e de outros colaboradores como o Siemerc, Instiemerc, Instituto Consultomac e as organizações do Sistema S (Sebrae, Senac, Senai e Sesc). Cada voluntário presente recebeu um certificado de agradecimento, reconhecendo a importância de seu trabalho.
A secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Liange Doy Fernandes, destacou que as atividades do COM têm como base o trabalho voluntário dos instrutores, e são realizadas sem custos para as alunas ou para o Município.
“É admirável o trabalho de todas essas pessoas, que estão doando o seu tempo precioso e transferindo o seu conhecimento em prol dos outros. Londrina é referência no voluntariado entre as cidades do Brasil, e isso muda a história das mulheres que vivem aqui, trazendo benefícios para elas do ponto de vista pessoal e profissional. Muitas das voluntárias atuais começaram no COM como alunas, e acabaram se tornando instrutoras. É uma interação muito positiva e enriquecedora”, disse.
Conforme o vice-prefeito de Londrina, João Mendonça, o trabalho voluntário oferece contribuições inestimáveis para a cidade. “Tenho acompanhado algumas das ações da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e vejo a força das pessoas, da comunidade e das instituições parceiras. Todo mundo se beneficia com essas iniciativas, e precisamos estimular cada vez mais as pequenas empreendedoras, pois elas fazem parte da economia criativa. A produção delas pode ser utilizada para o consumo familiar, destinada às vendas locais e até comercializada em outras partes do Brasil e do mundo, gerando valor agregado”, afirmou.
Número de mulheres atendidas – Em 2023, 9.470 mulheres foram atendidas no âmbito das três áreas de atuação do Centro de Oficinas para Mulheres, sendo 3.510 no eixo de Empreendedorismo, Formação para o Trabalho e Geração de Renda; 3.989 nas Ações Educativas; e 1.971 em Saúde e Bem-estar.
Dentre todas as atividades realizadas, 232 foram ações externas, realizadas fora das dependências da SMPM, incluindo cursos, oficinas e palestras. Os eventos de que a Secretaria participou incluem a Feira da Cidadania, Projeto Estações, Londrina Mais, Informativos CRAS e CREAS, Dia da Higienópolis, Dia da Sergipe e Encontro Regional de Mulheres Rurais. Durante essas ações, as equipes do órgão apresentaram seus serviços e forneceram orientações sobre as temáticas relacionadas ao público feminino. Além disso, entre janeiro e novembro deste ano, quase 400 mil pessoas foram alcançadas pelos conteúdos publicados pela pasta em seus perfis nas redes sociais.
A diretora de Empreendedorismo e Ações Educativas da SMPM, Lisnéia Rampazzo, afirmou que esses números só são possíveis graças ao engajamento dos colaboradores voluntários. “Comparado a 2022, o nosso alcance neste ano foi muito maior. No ano passado, ainda estávamos retomando nossas atividades após a pandemia, então as parcerias foram se encaminhando aos poucos. Em 2023, elas se concretizaram e começaram a ser colocadas em prática, por isso esses resultados tão expressivos”, salientou.
A corretora imobiliária e artesã Tânia Regina Cordeiro, que atua como voluntária no Centro de Oficinas para Mulheres, disse que é muito gratificante participar como instrutora dos cursos oferecidos pela unidade.
“Conheço a Secretaria da Mulher desde 2018. Primeiro, participei dos cursos como aluna, e depois me convidaram para ser voluntária, na parte de artesanato. Ensino as outras mulheres a produzir peças artesanais para que elas possam gerar renda ou mesmo terem mais uma atividade de lazer, e já dei aulas de crochê, tricô e confecção em feltro. É uma atividade gratificante, e nesse ano fizemos a quinta edição do Artesanato Solidário, em que produzimos itens como tapetes, gorros e outros artigos, que foram doados a instituições como o Hospital do Câncer, Maternidade Municipal e Casa Abrigo Canto de Dália”, sublinhou.