A boa qualidade do Restaurante Popular

Alimentação equilibrada, saudável e de qualidade. O prefeito em exercício se serviu de arroz, feijão, massas, carnes e salada. Saiu satisfeito
O prefeito em exercício, Guto Bellusci, e o vereador Vilson Bittencourt almoçaram ontem (10) no Restaurante Popular, que serve em média 990 refeições por dia no almoço, ao preço subsidiado de R$ 1,50. Na fila do bandejão, prefeito e vereador conversaram com frequentadores e ouviram elogios e sugestões. “É
importante manter a qualidade e, na medida do possível, tornar o ambiente cada vez mais agradável e familiar”, disse Guto, durante rápida reunião (a visita foi inesperada) com as funcionárias Maria Inês Passini Lima, diretora de Abastecimento e Angélica Domingos Matos, que é nutricionista e responsável técnica pelo Restaurante.
Além de servir bem, o Restaurante quer se tornar um ambiente receptível, com decorações temáticas. O local também se preocupa com a educação alimentar, observa Angélica Matos. Com freqüência há palestras relacionadas à boa alimentação, bons hábitos alimentares e hipertensão, entre outros temas. “A qualidade para nós é tudo, é preponderante”, diz Angélica. Ela acrescenta: não é porque a pessoa paga pouco e a comida é subsidiada que a qualidade tem que ser inferior.
Alimentação saudável
O Restaurante tem cardápio de qualidade, bastante variado, e garante a higiene e a segurança dos alimentos; a matéria-prima é bem escolhida e bem lavada. “Temos muito cuidado com o estado de conservação dos alimentos, tanto os vegetais como as carnes”, disse a nutricionista. Por qualidade dos
alimentos, se entende, também, os cuidados com o sal e com as frituras. Os alimentos servidos no Restaurante Popular são bem enxutos quanto a molhos e gorduras. Usa-se o óleo vegetal – com critério. Em todos os itens que compõem o cardápio, bem variado, a opção preferencial é por produtos mais saudáveis e menos calóricos.
Através de contatos com frequentadores do Restaurante, os funcionários vão colecionando curiosidades e observações sobre os hábitos desses consumidores. Por exemplo: a carne está sempre presente no cardápio, mas os mais idosos preferem carne moída ou o “picadinho”. Muitas vezes desprezam o bife e o Restaurante, então, se adaptou a essa demanda, aumentando a participação da carne miúda, sempre conforme a preferência do cliente.
Foram feitas adaptações também com relação ao desperdício. O percentual de sobras caiu muito com orientação e adequação aos hábitos da maioria dos consumidores. Palestras e distribuição de panfletos explicativos são instrumentos de orientação para todas as idades. As palestras ocorrem com freqüência e os temas estão sempre relacionados à saúde.




