Estudantes de três escolas que serão reconstruídas iniciam aulas em prédio na Faria Lima
Cerca de 800 alunos estudarão provisoriamente em local que era utilizado pela Universidade Positivo; Prefeitura investirá cerca de R$ 29 milhões para realizar as obras nas três unidades

Nesta segunda-feira (4), os alunos das escolas municipais Nina Gardemann, Prof. Carlos Zewe Coimbra e Hikoma Udihara começaram a estudar em um novo local, em imóvel na rua Prefeito Faria Lima, nº 400, onde antes funcionava a Universidade Positivo. As cerca de 800 crianças, de turmas do P5 até o 5º ano, terão aulas nesta sede educacional, que possui mais de 6 mil m² de área, enquanto as unidades escolares de origem estiverem em obras de reconstrução feitas pela Prefeitura de Londrina. A secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal, esteve com sua equipe no local para acompanhar o início das atividades.
Durante todo o período das reformas, desde hoje, o Município está disponibilizando 12 ônibus para realizar o transporte dos alunos, que são buscados em suas respectivas escolas no período matutino, por volta das 6h50. Dessa forma, as saídas dos bairros ocorrem a partir da região leste, onde ficam as escolas Carlos Zewe Coimbra, no Jardim Marabá, e Hikoma Udihara, na Vila Isabel. Já da região oeste, no Jardim Tókio, partem os matriculados na Escola Nina Gardemann.
Além da presença da equipe da Secretaria Municipal de Educação (SME) no prédio onde as aulas iniciaram, um módulo da Guarda Municipal (GM) ficou montado na rua Faria Lima, juntamente com agentes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), para o controle e sinalização do trânsito. A orientação para os motoristas que passam pelo local é que dirijam devagar pela área, que ficará mais movimentada nos horários de entrada e saída dos estudantes e professores.

Segundo a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal, a mudança das aulas para o novo local vem sendo trabalhada desde a primeira semana de janeiro, para que a transição possa ocorrer de forma bem organizada e sem transtornos. “Todos os professores já haviam montado suas salas de aula, os diretores e equipes gestoras já conheciam o espaço. Tudo foi separado por andar e áreas específicas para cada escola, que receberam crachás por cor, e temos profissionais da SME orientando os alunos nos corredores e salas. A programação foi bem definida, há horário certo para os atendimentos, recreio e tudo funcionará para atender os alunos e professores. Antes disso, já havíamos conversado com as famílias nas escolas, e para aqueles que tiveram receio ou alguma dificuldade específica, fizemos a transferência para outra escola mais próxima”, disse.

Paschoal informou que existe até a possibilidade de abertura de novas turmas para esse polo provisório de aulas. “Essa é uma ideia para atender as famílias do entorno que queiram ter seus filhos estudando nesse local. Se houver demanda, poderemos fazer essas transferências. A estrutura das salas e do prédio é muito boa, inclusive melhor do que as unidades que passarão por revitalização, já que a maioria das estruturas dessas três escolas é de madeira e bastante antiga”, apontou.
Sobre o transporte dos alunos, a SME combinou com as famílias para que as crianças sejam levadas até a escola como em um dia normal de aula, e os ônibus fazem o trajeto dos bairros até o prédio na rua Faria Lima. “Como é algo novo, um processo de mudança, estamos atendendo todas as particularidades desse momento, para que tudo ocorra da melhor maneira e atendendo a todos. Adequações podem ser feitas para aprimorar algum ponto, caso necessário”, acrescentou Maria Tereza.

A Prefeitura de Londrina pagará R$ 116 mil por mês de aluguel para manter as aulas no imóvel da rua Faria Lima, em um contrato de dois anos.
E o período médio das obras de reconstrução das três escolas fica entre 12 e 14 meses, valendo a partir de março deste ano. As movimentações já estão acontecendo nesses locais, que serão fechados com tapume. O investimento total para reconstruir e ampliar as três unidades será de R$ 29 milhões, aproximadamente.
Outras reconstruções – Além das escolas municipais Nina Gardemann, Prof. Carlos Zewe Coimbra e Hikoma Udihara, outras duas unidades da rede municipal também estão em processo de reconstrução. Uma delas é a Escola Francisco Pereira de Almeida Júnior, no Conjunto Habitacional Guilherme Pires, região leste. Os alunos desta unidade continuarão estudando no mesmo prédio durante as obras, não havendo a necessidade de mudança. A outra é a Escola Municipal Mábio Palhano, localizada no Parque Ouro Branco, região sul. Os estudantes estudarão no campus da Anhanguera/Unopar, no Jardim Piza, no período da reconstrução.
Com o pacote de cinco escolas a serem reconstruídas, o investimento é de quase R$ 50 milhões.