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Prefeito assina 30 contratos da Cidade Industrial

Solenidade reuniu empresários arrematantes de terrenos do leilão

O prefeito Marcelo Belinati assinou, na manhã desta segunda-feira (16), 30 contratos de compra e venda com os arrematantes de terrenos da Cidade Industrial de Londrina. Por meio de leilão realizado em duas etapas, de 8 a 13 de novembro e nos dias 11 e 12 de dezembro, o Município vendeu 47 dos 52 lotes do condomínio industrial que está sendo construído na região noroeste da Cidade, perto do limite com Cambé.

Foto: Lucas Worobel/N.com

Na solenidade com o prefeito, foram assinados apenas os contratos já elaborados pela Secretaria Municipal de Gestão Pública. “O sucesso do leilão da Cidade Industrial mostra que muitos empresários que ajudam a construir Londrina querem expandir seus negócios e precisam de um local mais adequado”, disse Belinati.

Foto: Lucas Worobel/N.com

O prefeito ressaltou que, embora há muito tempo se fale na necessidade de construir um parque industrial no local, quando ele assumiu a Prefeitura pela primeira vez, em 2017, não havia projeto para o empreendimento. Ele lembrou que a construção foi um processo difícil, interrompido pela pandemia da Covid 19 e também pela quebra da primeira construtora que ganhou a licitação.

Belinati contou ainda que a Cidade Industrial recebeu um aporte do ParanáCidade, programa do governo estadual, mas ressaltou tratar-se de um financiamento “não é dado; a prefeitura vai pagar a totalidade do valor”. A obra custa R$ 31 milhões, sendo que  R$ 25 milhões são financiados pelo órgão.

Foto: Lucas Worobel/N.com

Ele lembrou que a presença da JMacedo, indústria alimentícia que está construindo uma planta anexa à Cidade Industrial, agrega valor à região. “A  JMcedo está desenvolvendo lá um projeto de R$ 1 bilhão”, destacou. O vice-prefeito João Mendonça também discursou na solenidade parabenizando a todos os investidores pela confiança no potencial da cidade.

Foto: Lucas Worobel/N.com

O diretor de Desenvolvimento do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Atacy Melo Júnior, que acompanhou o projeto desde o início, disse que a solenidade de assinatura dos contratos é um “grande marco”. “Muitos dos empresários presentes aqui, nós tivemos a oportunidade de atender na Codel. Hoje é um dia de agradecimento. Agradecimento ao prefeito que sempre acreditou na Cidade Industrial, ao Fábio [presidente da Codel, Fábio Cavazotti], que finalizou esse processo todo e a vocês empresários que estão dando esse passo para o projeto se tornar realidade.”

Já o presidente da Codel lembrou que o instituto sempre defendeu que os recursos obtidos com a venda de terrenos públicos fossem destinados a novos projetos de desenvolvimento econômico da cidade. E agradeceu o prefeito por encampar essa proposta e por ter criado o Fundo Municipal de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico e Industrial (FMIDEI).

Foto: Lucas Worobel/N.com

A alienação dos 47 terrenos das Cidade Industrial vai gerar um total de R$ 42 milhões, que serão destinados ao fundo. “Entregamos a Cidade Industrial e vamos deixar recursos para a próxima administração dar continuidade na industrialização do município.” frisou Cavazotti.

Orientação para os empresários

O presidente da Codel aproveitou a solenidade para orientar os empresários que arremataram os 47 lotes. Ele disse que o primeiro passo após o leilão é a Secretaria de Gestão Pública conferir os documentos das empresas que são enviados pelos leiloeiros. Na sequência, o órgão procura os empresários para cadastrá-los no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), por meio do qual os contratos serão elaborados e assinados oficialmente.

Quem adquiriu os lotes na primeira etapa do leilão já deve ter passado por esse processo. “Quem ainda não foi chamado, deve ficar tranquilo, que logo vai receber o contato da Gestão Pública”, tranquilizou

Depois dos contratos assinados e publicados no Diário Oficial, os empresários vão receber os boletos para pagamento que, conforme previsto no edital, será feito em 36 meses, com 15% de entrada ou à vista, com 10% de desconto. “Os boletos só serão emitidos depois que os contratos forem publicados no Diário Oficial.”
Nem todo mundo deve receber os boletos ainda neste ano. “Quem receber vai ter um prazo razoável para pagá-lo no começo do ano que vem”, contou.

Os contratos que eventualmente não forem assinados até o fim do ano serão assinados no começo do próximo. “A mudança da gestão não vai alterar esse processo”, garantiu Cavazotti.

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