Orientação é sobre resolução do Estado que torna obrigatória a rotulagem de produtos hortícolas, garantindo maior segurança ao consumidor
Equipes da Vigilância Sanitária Municipal, estadual e da 17ª Regional de Saúde, realizaram uma ação educativa, na manhã desta quinta-feira (23), na feira central de Londrina, na avenida São Paulo. O objetivo foi orientar sobre a resolução SESA nº 748/2014, publicada em 17 de dezembro de 2014, que torna obrigatória a rotulagem de produtos hortícolas, in natura a granel, ou embalados, comercializados no Paraná.
Participaram da ação, 15 fiscais. Eles passaram em todas as barracas entregando panfletos, com orientações, uma cartilha, que contém o resumo da resolução e material educativo. Em breve, serão definidas outras datas para que sejam feitas ações educativas em outras feiras do município.
O prazo estipulado pelo Estado, para a implantação da resolução, foi de 180 dias de sua publicação,de forma gradativa. Assim, a obrigatoriedade da rotulagem de alguns hortigranjeiros in natura já está em vigor desde o dia 1 de julho. A partir desta data, foram destinados outros 60 dias para que as Vigilâncias Sanitárias Municipais, visitem e orientem todo o segmento envolvido, sobre as possíveis irregularidades, ou necessidades de adaptações das informações contidas nos rótulos.
De acordo com a resolução, inicialmente serão fiscalizados dez produtos: banana, cebola, cenoura, couve-flor, laranja, maçã, morango, repolho, tomate e uva. Outros 11 produtos terão também que seguirem as normas de rotulagem, a partir de 17 de dezembro deste ano: abacaxi, abobrinha, aipim, alface, batata, chuchu, goiaba, mamão, melancia, pepino e pimentão. Os demais produtos hortigranjeiros passarão a ter rotulagem no Estado a partir de 9 de junho de 2016. Dúvidas e mais informações podem ser obtidas no telefone 3372-9406.
O gerente de Vigilância Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde, Rogério Lampe, explicou que os produtos têm que conter a identificação do produtor, com número de lote, e todos os dados que identifiquem a origem do produto, desde sua produção, até chegar ao consumidor.
Lampe destacou que, agora, os produtos serão rastreáveis, garantindo maior segurança aos consumidores, pois a população terá a garantia do produto. “Caso algum destes produtos apresente problema, vamos conseguir identificar a sua origem. Assim, poderemos tomar as providências necessárias para a correção desses eventuais problemas”, ressaltou.
Fotos: arquivo
