Rolé 2025 termina neste fim de semana com diversas atrações na Vila Triolé

O último final de semana da quinta edição do Rolé, o Encontro de Palhaçaria, promete não deixar ninguém de cara fechada. Tem muita diversão até domingo (25) na Vila Triolé, que na última semana foi palco para artistas do interior de São Paulo, Brasília, de diversas cidades do Paraná e da Argentina com espetáculos e oficinas formativas. Há atrações gratuitas para todas as idades. A Vila Triolé fica na Rua Etienne Lenoir, 155, Vila Industrial.

No sábado (24), o picadeiro se movimenta a partir das 17h, com o grupo Filhas da Fruta, de Curitiba, e seu espetáculo “Rádio Atalalaia”. Nele, as palhaças Iva Lourença e Carmela conduzem o programa de rádio com frequências abertas para os acontecimentos do momento, interagindo com o entorno e o público com muito bom humor.  A programação inclui notícias, horóscopos, músicas, telefonemas, previsão do tempo, histórias de amor, voz do Brasil e (des)comerciais em um carrossel de quadros clássicos dessa rádio nada convencional, sujeita a receber interferências a qualquer momento.

Na sequência, às 19h, é a vez de “Yo Soy Américo” com Cami Basterra, da Argentina.  A atração internacional do Rolé 2025 nos apresenta uma personagem inspirada no arquetípico dos bairros latino-americanos: um dândi cheio de ternura e vendedor de café, que em seu carro ambulante leva a sua história, sua dignidade e muitos objetos cotidianos transformados em elementos acrobáticos. Em um universo de sabores e ritmos latinos, Américo oferece ao público um delicioso café. Resta saber como esse café é preparado. O espetáculo integra clown e comédia física, com recursos de parada de mãos, dança, acrobacias de solo e aéreas, em uma proposta cênica autêntica e ao mesmo tempo bastante popular.

No domingo (25), o Rolé se despede do público com o “Amma Circo Show”, da Cia. Amma, de Londrina, às 17h. Os palhaços Furebo e Pinduca estão prestes a se apresentar, mas há um pequeno detalhe: Pinduca anunciou um Show de Circo e Furebo insiste que eles não são do circo. E agora? Enquanto tentam (des)organizar o show, essas duas figuras embarcam em uma divertida confusão sobre pertencimento. No meio de mágicas atrapalhadas, reprises clássicas revolucionárias e números com bambolê, eles descobrem que talvez a maior questão não seja o que os outros esperam deles, mas sim a liberdade de simplesmente ser quem são.

O encerramento do grande encontro de palhaços fica com “Jerônimo Show”, do Circo Caramba, de Americana (SP), às 19h. No solo de Thiago Sales, o Palhaço Jerônimo demonstra todo o seu talento como músico e artista circense, além de sua habilidade, graça, destreza, audácia, beleza e elegância. Esta excêntrica figura realmente acredita que é um showman e vai tentar convencer a plateia disso, numa grande aventura artística onde tudo vira brincadeira.

Realizado pela ASPA – Associação dos Profissionais de Arte de Londrina, o fesival conta com o patrocínio da Secretaria Municipal da Cultura (SMC), por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic), e da Itaipu Binacional. Além disso, as apresentações incluem o ritual do chapéu, para a contribuição espontânea do público, uma tradição da arte de rua. Além dos espetáculos na Vila Triolé, o Festival também levou espetáculos para as escolas nos distritos rurais. A acessibilidade também marcou a edição 2025 do evento. Todos os espetáculos da programação contaram com tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras), para espectadores surdos, e a audiodescrição para o público cego e com baixa visão também foi disponibilizada nas apresentações.

Gerson Bernardes, produtor executivo do Rolé 2025, já ensaia uma avaliação do que foi o evento. “Estamos muito satisfeitos. A equipe toda trabalhou duro e ver tudo acontecendo como imaginamos dá muita alegria. O público tem comparecido, vindo ao encontro dos palhaços e palhaças e esse é o sentido do Rolé. A proposta de ir até os distritos funcionou, com a recepção sempre calorosa das crianças e dos adultos também. Tudo muito carinhoso. Também foi muito especial ter ocupado a Concha Acústica com o Cabaré na noite de quarta, no centro da cidade; um espaço tão simbólico para nós que também somos de Londrina”, comenta.

De acordo com Bernardes, o encontro proporcionou a risada coletiva dentro de uma proposta de circuito cultural. “Temos muitos objetivos, mas esse era o principal. Nos juntarmos para dar risada juntos, porque isso faz bem e nos torna parte da humanidade”, completa.

Texto: Assessoria do Festival Rolé de Palhaçaria.