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Secretaria da Mulher amplia as atividades direcionadas a mães atípicas de Londrina

Iniciativa é realizada em parceria com o curso de Psicologia da PUC – Campus Londrina, e oferece oficinas de autocuidado e grupos de reflexão

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), iniciou em 2025 uma programação especial direcionada às mães atípicas, intitulada Cuidando de Quem Cuida. Desde maio, diversas ações estão sendo realizadas, como oficinas de autocuidado e grupos de reflexão nos territórios, atendendo mães atípicas vinculadas a entidades que atuam com essa temática, além das atividades conduzidas diretamente no Centro de Oficinas para Mulheres (COM).

A mãe atípica é definida como uma mulher que vivencia a maternidade de um filho ou filha que exige cuidados e adaptações especiais, apresentando algum transtorno ligado ao neurodesenvolvimento, como o transtorno do espectro autista (TEA), transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou outras condições neurológicas. A maternidade, neste contexto, é vivenciada com inúmeros obstáculos, entre eles desafios emocionais e sociais.

Divulgação

As ações são promovidas em parceria com o curso de Psicologia da PUC – Campus Londrina e coordenadas pela professora Denise Silveira Barbosa. Além disso, contam com a participação de alunas do curso de Psicologia da instituição, que desenvolvem atividades com as mulheres e, paralelamente, com as crianças que acompanham as mães, na brinquedoteca da Secretaria da Mulher.

A secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Marisol Chiesa, destacou a importância do trabalho que a SMPM vem realizando com as mães atípicas em Londrina, oferecendo um espaço de acolhimento e de partilha de experiências. Segundo Chiesa, essas iniciativas promovem o apoio mútuo entre as participantes, a reflexão sobre os desafios vivenciados e a formulação coletiva de alternativas para melhoria da qualidade de vida das crianças e das famílias. “Pensar nas mães atípicas é reconhecer a importância do cuidado com elas, a partir da realidade de cada uma e da pluralidade das experiências vivenciadas, visto que a maternidade atípica abrange mulheres de diferentes idades, etnias e classes sociais”, afirmou.

Nesta terça-feira (9), das 14h às 16h, foi realizado mais um encontro voltado às mães atípicas, com a oferta de escuta qualificada individual. Para a professora Denise Silveira Barbosa, que coordena o projeto, além de favorecer o bem-estar emocional, o grupo promove a construção de uma rede de apoio solidária, conectando famílias à comunidade e ampliando as possibilidades de inclusão, cuidado e pertencimento. “É um espaço seguro e afetuoso, criado para fortalecer laços entre mulheres que compartilham experiências semelhantes no cuidado de filhos com necessidades específicas. Sua função é oferecer escuta, apoio mútuo e troca de vivências, ajudando cada mãe a se sentir compreendida e menos sozinha em sua jornada”, sublinhou.

As atividades para as mães atípicas são quinzenais e as mulheres interessadas em participar podem entrar em contato com o Centro de Oficinas para Mulheres (COM), pelo telefone (43) 3378-0111 ou pelo WhatsApp (43) 99945-0056, para acompanharem a programação ofertada.

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