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Sema debate informatização e mapeamento de árvores

Informações serão utilizadas para a elaboração de um mapa da arborização urbana; serão considerados a manutenção e o gerenciamento das árvores da cidade

reuniao arborização

Na tarde de ontem (1º), representantes da Secretaria Municipal de Ambiente (Sema) se reuniram para debater a implementação de um programa de informatização e mapeamento da arborização viária da área urbana do município de Londrina. A reunião foi realizada no setor do Sistema de Informação Geográfica de Londrina (Siglon), na sede administrativa da Prefeitura.

Segundo a gerente de áreas verdes da Sema, Simone de Oliveira Fernandes Vecchiatti, até o momento, o município não conta com um projeto como este. Ele será utilizado para a elaboração de um mapa da arborização na cidade levando em consideração a manutenção e o gerenciamento das árvores da cidade, além das condições fitossanitárias das espécies.

O levantamento da arborização viária, incluindo calçada, canteiro central, rotatória e praças, irá considerar os espécimes sob a responsabilidade pública municipal. Nele estarão contidas informações sobre as espécies de árvores plantadas no município, se são nativas, exóticas ou invasoras. Os parâmetros de avaliação das árvores levará em conta a área de entorno onde o espécime está localizado, com a identificação daquelas que necessitam de substituição, erradicação, tratamento de pragas e outras medidas e adequação ao local.

Atualmente, a Prefeitura não conta com essas informações específicas e o tratamento de catalogação das espécies é feito manualmente em papel, para depois ser digitalizado. Com a parceria com os especialistas do SIGLON e da Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) da Prefeitura de Londrina espera-se criar um software que torne possível transferir as informações diretamente para os tablets, sem ser necessário o uso do papel.

Para a secretária municipal de Ambiente, Roberta Queiroz, a informatização dos dados acrescente em muito o trabalho já realizado pelos servidores da Secretaria de Ambiente. “A informatização das informações vai ajudar a economizar papel, melhorar o acompanhamento dos processos de vistoria e execução, a população terá acesso aos dados, o que garante mais transparência na disponibilização das informações, celeridade no processamento, melhoria na logística dos serviços de substituição, erradicação e controle de pragas e da necessidade de plantio, e mais segurança, pois as informações não vão se perder e terão mais espaços físicos liberados dado a eliminação de grandes quantidade de arquivos e papéis”, explicou.

Essa foi a primeira reunião que a Sema realizou com o propósito de implementar o programa. De acordo com Simone, agora será iniciado o trabalho de levantamento de dados e informações, assim como estudos comparativos com projetos de outras cidades pioneiras como Nova Iorque e Campinas (SP), assim como a escolha pela melhor metodologia a ser aplicada. Depois de reunidas todas as informações, elas serão repassadas para os profissionais do georreferenciamento da Prefeitura para que eles utilizem essas informações para a criação de um mapa digital e para os da Tecnologia da Informação para que estes elaborem um programa de informática a ser utilizado pelos fiscais da Sema, durante os trabalho em campo.

“Nossa intenção é adequarmos o plantio das árvores na área urbana, com o contido no Plano de Arborização do Município. No futuro, pretendemos disponibilizar as informações para toda a população como já é feito com o EIV online”, disse Simone.

A intenção é ampliar o projeto de aplicativo para outras áreas como a Educação Ambiental e o paisagismo, assim como firmar parcerias com a comunidade em geral e com as instituições de ensino superior da cidade. Para que as pessoas possam auxiliar na alimentação de banco de dados.

Os estudos e o mapeamento das árvores começará pelas maiores avenidas e ruas da cidade e pela região central, dada a idade avançada desses espécimes. O estudo da emissão de carbono, apresentado semana passada pela Prefeitura, também contribuirá para o enriquecimento das informações e para trabalhos de compensação da emissão de gases.

Foto: Divulgação

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Ana Paula Hedler

Gestora de Comunicação, formada em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, especialista em Comunicação com o Mercado pela Universidade Estadual de Londrina e Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná.

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