Exposição da Consciência Negra apresenta trabalhos de alunos da rede municipal
Coletânea de desenhos, pinturas, poemas e textos pode ser conferida em bibliotecas municipais, nos CCIs Leste e Oeste e na Rodoviária
Como parte das ações pelo Mês da Consciência Negra, vários espaços públicos da cidade, como bibliotecas municipais, irão receber a Exposição da Consciência Negra. Os trabalhos desenvolvidos por alunos da rede municipal, como desenhos, pinturas, poemas e textos, estarão disponíveis para visitação até 30 de novembro. Nesta semana, a Exposição foi lançada na Biblioteca Pública Municipal Pedro Viriato Parigot de Souza, Biblioteca da Zona Sul e na Biblioteca do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU).
Nesta sexta-feira (10), é a vez da Biblioteca Pública Municipal Lupércio Luppi, na Avenida Saul Elkind, 790, receber a exposição. Segundo a gestora municipal de Promoção da Igualdade Racial, Sandra Rocha, um dos objetivos da mostra é divulgar as ações desenvolvidas nas escolas e centros municipais de educação infantil em prol da diversidade. “É um material muito diverso, com desenhos, bonecos, artesanatos, textos, releituras de livros, poemas e obras de arte. Essa mostra é resultado do que as escolas desenvolvem durante o ano, já que a rede municipal de ensino atende à Lei Federal 10.639/2003, que traz a obrigatoriedade de trabalhar em sala de aula a história e cultura africana e afrobrasileira”, afirmou.
Para Sandra, a exposição nos espaços públicos vai contribuir para a sensibilização da comunidade com a causa negra. “Muito do preconceito que existe na nossa sociedade é fruto da falta de conhecimento. Ao conhecer a história e cultura negra, você passa a valorizar. E por isso tivemos a ideia de fazer essa exposição, para que a comunidade tenha esse contato”, explicou.
Além das bibliotecas, a Exposição Consciência Negra também estará nos Centros de Convivência da Pessoa Idosa nas regiões leste e oeste, e no Terminal Rodoviário de Londrina. “É uma ação muito importante, que valoriza o empenho dos professores, dos alunos, e traz visibilidade para a causa negra. As famílias passam a circular mais nesses espaços, reforçando o laço entre escola e comunidade”, apontou Sandra.