Evento trará dados atuais e propostas para enfrentamento e redução da mortalidade
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promove, nesta quarta-feira (22), um evento onde será apresentado o panorama da mortalidade materno-infantil de Londrina. Serão discutidas algumas propostas para o enfrentamento e redução dessa mortalidade. Será no auditório da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), na Rua Minas Gerais, 297, 1º andar, a partir das 8h30.
O principal objetivo da reunião é a organização de uma ação conjunta de serviços públicos e privados que atendem gestantes, mulheres que acabaram de dar à luz e bebês de até um mês de vida. O Comitê de Prevenção da Mortalidade Materno-Infantil da Diretoria de Vigilância em Saúde de Londrina aponta que a maior prevalência de óbitos infantis se dá na primeira semana de vida, com algumas condições maternas predominantes como infecção urinária, diabetes, hipertensão e vaginoses. Há ainda dados que mostram que os óbitos têm ocorrido tanto em serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), como na rede privada.
A diretora de Planejamento e Saúde da SMS, Cristiana Castello Branco, contou que são esperadas 100 pessoas no evento e para isso foram convidadas universidades, planos de saúde, clínicas, entidades representativas, entre outros. “A meta é que participem aqueles que atendam gestantes e crianças no puerpério”, frisou.
Cristiana disse ainda que os participantes terão acesso ao protocolo clínico de atenção materno-infantil do Município e aos serviços que compõem a rede de assistência pública. “Esse é um primeiro momento, depois pretendemos elaborar um plano de ação para esse enfrentamento e redução, por meio de um trabalho articulado e alinhado entre os diferentes serviços”, frisou.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, a taxa de mortalidade de gestantes, mães e recém-nascidos evidencia a importância de se pensar em algumas soluções para o problema. “O panorama que apresentaremos amanhã indicou um aumento no número de óbitos materno-infantis e isso nos preocupa muito. Com essa reunião esperamos chamar a atenção de unidades de saúde da rede pública, privada e filantrópicas para que, de forma compartilhada, possamos propor ações voltadas a esse público com o objetivo de reverter esse quadro”, expôs.
