Cidadão

Agentes de Operações com Cães da Guarda participam de treinamento

O curso teve duração de 24 horas, divididas em três dias; seleção de filhotes, início e tempo dos treinos, guarda e proteção, figuração, foram alguns dos temas trabalhados

Guardas municipais, agentes penitenciários do Departamento Penitenciário (DEPEN) e policiais militares do Paraná e Santa Catarina, participaram entre os dias 17 e 19 de maio, de um encontro cinotécnico, em Londrina (PR), denominado “Guarda, Proteção e Intervenção Prisional com emprego de cães”. As aulas foram ministradas pelo instrutor Carlos Morgado, do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), força especial da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo.

O curso foi idealizado pelos agentes da Seção de Operações Especiais (SOE) de Londrina e, de acordo com a organização, é uma forma de buscar uma melhoria no trabalho utilizando tecnologia menos letal e sempre interagindo com outros grupos de intervenção prisional e policiais de nível nacional.

Para o diretor da instituição, Daniel Sakama, os treinamentos e a troca de informações é importante para a eficiência do trabalho. “Para isso, é sempre necessário o aprimoramento de todas as técnicas e protocolos de ação, que são realizados em cima de experiências vividas no cotidiano dos policiais. Inclusive, o propósito da guarda é atender a população de maneira capacitada e atualizada”, afirmou.

De acordo com o supervisor do canil da Guarda Municipal, Jesse Bortoto, a base dos treinamentos foi a mesma e o grupamento ainda tem bastante coisa para aprender. “Vamos aprimorar o conhecimento dos nossos cães, que podem ser empregados para atendimento de qualquer tipo de ocorrência em que seja necessária a utilização dos cachorros. Nossos cães são utilizados no farejamento de armas, drogas e trabalham no patrulhamento preventivo. Com o conhecimento obtido, neste curso, a gente pretende iniciar os treinamentos para que dois cães possam atuar na busca e captura de pessoas foragidas e na busca de cadáveres”, explicou.

O seminário teve duração de 24 horas, divididas em três dias, e os principais temas foram: seleção de filhotes, início dos treinos, tempo de treino nas diversas fases, guarda e proteção, figuração, formas de utilização do cão em ambiente prisional, guarda externa de penitenciária e vigilância de perímetro, formação do cão para intervenção prisional, retirada e busca em celas, e detecção de substancias ilícitas e celulares.

Texto e fotos: Bruno Amaral/Defesa Social

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