Cidadão

Peça “Balada de um Palhaço” tem novas apresentações no fim de semana

A obra foi escrita em 1986, por Plínio Marcos, e retrata valores do ter e do ser na sociedade atual

A Vila Cultural Cemitério de Automóveis sediará duas sessões da peça “Balada de um Palhaço” neste fim de semana em Londrina. No sábado (6), o evento tem início às 21 horas, enquanto no domingo (7) começa a partir das 20 horas. O endereço do espaço é Avenida Arthur Thomas, 342.

O projeto, que tem patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC), iniciou-se no mês de junho e está sendo apresentado em todos finais de semana até o dia 21 de julho. O ingresso custa R$ 10,00 e pode ser comprado na hora do evento ou reservado pelo e-mail vilacemiterio@bol.com.br. A classificação indicativa é para maiores de 16 anos.

Escrita em 1986 pelo dramaturgo Plínio Marcos, a obra apresenta o embate entre o ter e o ser na atual sociedade. Os atores Luiz Eduardo Pires – que é diretor da peça – e Mário Fragoso, interpretam os dois personagens da obra. Pires é historiador, formado pela Escola Municipal de Teatro de Londrina e Fragoso é formado em jornalismo, pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Na peça, eles fazem o papel de dois palhaços, o Menelão, que é ligado à valorização do dinheiro, e o Bobo Plin, que procura se descobrir mais do que ter.

Os ensaios da peça foram feitos na própria Vila Cultural Cemitério de Automóveis e, segundo a diretora e fundadora do local, Christine Vianna, os atores analisam embarcar para outras cidades após o término do espetáculo em Londrina. Christine frisou que a peça possui um grande valor, pois trata-se de um tema contemporâneo. “O intuito é refletir sobre a atualidade em que vivemos, mostrar a relação que nossa sociedade tem com o nosso desenvolvimento. O quê você deseja? Acumular bens materiais ou desenvolver o seu ser? O palhaço Menelão, a meu ver, representa a cultura ocidental, a questão de ter bens materiais, enquanto Bobo Plin simboliza a cultura indígena, uma cultura de mais espiritualidade”, analisou.

Especialmente neste domingo (7), após a sessão teatral, haverá um bate-papo com a professora, do curso de Letras da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Sônia Pascolatti. O debate abordará uma leitura da professora sobre as questões que envolvem a peça. Sônia pesquisa dramaturgia e teatro desde seu doutorado, iniciado em 2001.

O Palco – A Vila Cultural Cemitério de Automóveis foi fundada em 2007 pela, até hoje diretora, Christine Vianna, e é mantida pela ONG Atrito Arte Artistas e Produtores Associados (AARPA) e pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROMIC). O local, além de oferecer espaço para ensaios e montagens, desenvolve trabalhos em três linhas: teatro, literatura e música.

Para a imprensa: outras informações podem ser obtidas com a diretora e fundadora, da Vila Cultural Cemitério de Automóveis, Christine Vianna – telefone com o N.Com pelo 3372-4465

Texto: N.Com

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