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PROCON detecta aumento no valor do álcool em Londrina

Núcleo registrou variação de 5,52% em relação ao mês anterior praticado; em agosto, 112 estabelecimentos foram fiscalizados, ação que deve ser reforçada

Realizada entre os dias 25 e 27 de agosto nas cinco regiões de Londrina, a pesquisa de preços de combustíveis, divulgada hoje (3) pelo Núcleo Municipal de Proteção e Defesa ao Consumidor (PROCON) no site da Prefeitura de Londrina (www.londrina.pr.gov.br), apresentou novos dados sobre os valores praticados na cidade.

Os menores valores encontrados foram: álcool, R$ 1,39; gasolina, R$ 2,45 e diesel, R$ 1,66. Já para o valor máximo, o PROCON detectou R$ 1,69 para o álcool; R$ 2,62 para a gasolina e R$ 2,09 no diesel. Dos 112 estabelecimentos fiscalizados, número bem maior em relação aos postos averiguados nos últimos meses, nove recusaram-se a fornecer informações e 16 desligaram seus telefones ou não retornaram as ligações feitas.

No preço médio, o diesel registrou uma leve queda de R$ 1,95 para R$ 1,93, o que representa 0,97%. A gasolina manteve-se estável, com o mesmo valor de R$ 2,56 em vigor no mercado. Porém, de acordo com o coordenador do PROCON, Carlos Neves Júnior, o que surpreendeu foi o aumento do álcool. “Detectamos uma variação de 5,52% no valor, saltando de R$ 1,56 em julho para R$ 1,65 em agosto”, disse. Outro ponto ressaltado pelo coordenador foi o grande número de postos fiscalizados, que neste mês subiu para 112.

Neves argumentou que o fator climático pode ser um dos motivos para o aumento, além da possibilidade das distribuidoras terem repassado aos proprietários de postos o reajuste que chegou aos consumidores.

Segundo o coordenador, o PROCON continua normalmente com seu trabalho de fiscalização, ação que deve ser intensificada até o final do ano. “Pretendemos firmar uma parceria com as Receitas Estadual e Federal, além da Secretaria Municipal de Fazenda, para averiguar os postos do município, principalmente na parte tributária”, afirmou.

Sobre a adulteração nos combustíveis, medida que hoje é executada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), Carlos Neves Júnior observou que o procedimento pode ser realizado na cidade, agilizando o processo. “Estamos buscando firmar um convênio com a Universidade Estadual de Londrina (UEL) para que a análise aconteça por aqui mesmo, medida que tem influência direta no trabalho de fiscalização do PROCON”, concluiu o coordenador.

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