Quarenta agentes do GMUC são capacitados no Lago Igapó I e no Corpo de Bombeiros do jardim Tókio; novos equipamentos devem ser adquiridos junto ao governo federal
A Guarda Municipal, em parceria com o Corpo de Bombeiros de Londrina, promove hoje (23) e amanhã um curso de capacitação de salvamento aquático para os 40 agentes vinculados ao setor Guarda Municipal Urbana Comunitária (GMUC), que atua em cinco locais da cidade: Lago Igapó I, II e III, Centro Cívico Bento Munhoz da Rocha Neto e Zerão.
O treinamento acontece o dia todo. Na parte da manhã, no Lago Igapó I, das 9h às 12h, os profissionais recebem orientações sobre o manuseio e a utilização correta do jet ski, para, assim, realizar os procedimentos necessários em situações de perigo. No período da tarde, das 14h ás 17h, os guardas aprendem como resgatar vítimas em afogamento no Corpo de Bombeiros do jardim Tókio, localizado na rua Silvio Bussadori, 150.
O secretário de Defesa Social, Benjamin Zanlorenci, observou que a Guarda Municipal deve adquirir novos equipamentos para realizar o salvamento aquático. Incluímos no projeto do ano que vem, encaminhado ao Ministério da Justiça para a captação de verbas, a aquisição de quatro jet ski e dois botes”, disse.
Zanlorenci adiantou que os agentes também vão receber um treinamento teórico com a Marinha. “O cronograma completo dessa capacitação, como os cuidados na hora do resgate e o conhecimento sobre a pilotagem do jet ski são alguns elementos que representam algo inédito no Paraná”, argumentou o secretário.
De acordo com a coordenadora do GMUC, Márcia Lopes Cescato, o treinamento será dividido. “20 agentes recebem as orientações hoje e o restante é capacitado amanhã. O objetivo principal é apoiar o Corpo de Bombeiros no trabalho de monitoramento dos banhistas e pessoas que utilizam embarcações no Lago Igapó I, pelo menos por enquanto. A proposta é ampliar esse monitoramento para os outros locais atendidos pelo GMUC”, disse.
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Londrina, tenente-coronel Jorge Luiz Pereira, o apoio é necessário ao grupamento, já que o número de pessoas que frequentam o local nessa época do ano é alta. “Principalmente em períodos de verão e nos finais de semana, cerca de 600 até 1.500 pessoas frequentam o lago. Desse total, 10% usam o local para embarcação ou banho, o que e extremamente proibido”, comentou.
Fotos: Luiz Jacobs
