Primeiros diplomas serão entregues hoje pelo prefeito Barbosa Neto para a turma da Coopersil e à primeira turma formada pelo Projeto de Inclusão Digital
O prefeito Barbosa Neto entregou hoje (10), durante coletiva semanal, os diplomas dos dez integrantes da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis e de Resíduos Sólidos da Região Metropolitana de Londrina (Coopersil), que participaram de um curso de capacitação em informática, realizado em novembro e dezembro do ano passado. O curso, realizado no Telecentro do Sine e ministrado por um funcionário da Diretoria de Tecnologia e Informação (DTI) do município, ofereceu, aos catadores de materiais recicláveis, noções sobre informática básica, editor de texto, planilha eletrônica e acesso à internet.
O prefeito entregou ainda diplomas aos dez formados pela 1° turma do Projeto de Inclusão Digital, ministrados nos Telecentros da Prefeitura Municipal de Londrina, através de parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL). O grupo é a primeiro das 80 turmas, de dez alunos cada, que serão atendidas pelo projeto. No total, os cursos oferecidos irão capacitar 800 pessoas em informática.
Os interessados poderão escolher entre um ou mais dos nove cursos ofertados pelo projeto:
• Noções Básicas de Informática e Internet
• Editor de Texto – Módulo 1
• Editor de Texto – Módulo 2
• Planilha Eletrônica – Módulo 1
• Planilha Eletrônica – Módulo 2
• Montagem e Manutenção de Microcomputadores
• Ferramentas para Desenvolvimento de Web Site
• Software Assitivo (para deficientes visuais)
• Infraestrutura de redes de computadores
Barbosa Neto argumentou que o projeto anunciado na coletiva desta quinta-feira democratiza o acesso à internet, como aconteceu com os profissionais da Coopersil. “A informatização possibilitou melhores condições de trabalho para os catadores, que já ganharam projeção nacional pelo ótimo trabalho feito. Isso só ajudou Londrina a ser referência na gestão de resíduos sólidos”, disse.
De acordo com o diretor de Tecnologia da Informação da prefeitura, Edvaldo de Alcântara Oliveira, o projeto de inclusão digital é interessante porque tem um alcance social muito grande. “O Congresso Nacional estuda a possibilidade de transformar esse serviço em algo público. Qualquer iniciativa voltada para comunidades mais carentes será um pré-requisito para a sociedade, realidade que começa a mudar em Londrina, com o uso dos telecentros”, argumentou.
O coordenador do projeto de inclusão digital do setor de Computação da UEL, Fábio Sakurai, comentou a importância da parceria entre a universidade e a prefeitura. “Conseguimos atingir em cheio o nosso público com essa ação. Agradecemos a administração municipal por ceder o espaço dos telecentros”, abordou. Ele esteve acompanhado da pró-reitora da UEL, Cristiane Cordeiro.
Cada curso dispõe de carga horária de aproximadamente dez horas e a duração de uma semana. Será ministrado de dois a três cursos por semana, até novembro deste ano, o que totalizará 80 turmas e 840 horas de treinamento em informática. As aulas, duas horas de segunda a sexta-feira, serão ministradas por nove alunos do curso de Ciência da Computação da UEL, distribuídas em cinco diferentes Telecentros.
• Terminal Central
• Centro Cultural Lupercio Luppi (Biblioteca do Cinco Conjuntos)
• Biblioteca Central
• Agência do Trabalhador (SINE)
• Distrito de Warta
Dentre todos os cursos, um pretende atender pessoas com deficiência visual. O curso de software assistido é voltado apenas para cegos; que terão noções básicas de computação. Os interessados em participar do projeto devem entrar em contato com o Laboratório de Sistemas Distribuídos do Departamento de Computação da UEL, pelo telefone 3371-5856, ou fazer sua inscrição pelo site www.lasid.dc.uel.br/inclusaodigital. A inscrição para cada curso custa R$ 5,00.
Fotos:Luiz Jacobs
