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Cor vermelha em monumentos marca campanha sobre hemofilia em Londrina

Prefeitura decora alguns monumentos da cidade para conscientizar sobre a doença hereditária que afeta 14 mil brasileiros

Londrina está iluminando alguns monumentos na cor vermelha para participar do “Dia Mundial da Hemofilia”, que foi comemorado em 17 de abril, mas que é estendido durante algumas semanas em muitas localidades. A nova decoração deve ficar exposta na cidade nos próximos dias. A Prefeitura, por meio da Londrina Iluminação (LI), colocou a cor no Viaduto Edson de Jesus Deliberador (Av. Dez de Dezembro), Monumento O Passageiro, Concha Acústica, na fachada da Biblioteca Pública Municipal e na Barragem do Lago Igapó.

Viaduto da Dez de Dezembro

O que é – A data de 17 de abril é reconhecida internacionalmente como Dia Mundial da Hemofilia. Nesta ocasião, diversas ações são realizadas com a finalidade de conscientizar a sociedade e difundir informações sobre esta desordem hemorrágica hereditária que, no Brasil, afeta mais de 14 mil pessoas.

A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário caracterizado pela deficiência da atividade coagulante do Fator VIII (Hemofilia A) ou do Fator IX (Hemofilia B). Os sintomas mais comuns são os sangramentos que ocorrem dentro das articulações, dos músculos ou de outras partes internas do corpo e que acontecem espontaneamente ou em resultado de um mínimo trauma, como andar ou mesmo apoiar-se sobre um membro. A falta de tratamento adequado provoca danos físicos irreversíveis que podem chegar à invalidez. “Por isso, a informação é fundamental”, diz a presidente da Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (ABRAPHEM), Mariana Leme Battazza Freire, que apoia a iniciativa em todo o país. “Em todo o mundo, atendendo a um apelo da Federação Mundial de Hemofilia, monumentos são iluminados de vermelho em alusão ao Dia Mundial da Hemofilia, como forma de atrair a imprensa e sensibilizar a sociedade sobre este tema”.

Barragem do Igapó

A ABRAPHEM, com sede em São Paulo, é uma associação sem fins lucrativos que representa e defende os direitos destes pacientes, exercendo o controle social na fiscalização e implementação de políticas públicas de saúde e socioassistenciais para favorecer o acesso ao tratamento de qualidade e bem-estar das pessoas com coagulopatias hereditárias e seus familiares.

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Marcelino Jr

Jornalista, consultor, editor literário e especialista em "Comunicação Organizacional: Gestão Estratégica" pela Universidade Estadual de Londrina.

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