ECOH oferece atividades on-line hoje (22) e amanhã (23) com mestras da narrativa
A palestra de hoje (22), às 19h30, será com Gloria Kirinus, autora de 37 livros; Amanhã (23), às 19h, tem oficina com a narradora, pedagoga e também autora Gislayne Matos

A Pátria Ampliada nas Narrativas Milenares e na Percepção Infantil é a palestra que a escritora, pesquisadora, narradora e professora Gloria Kirinus apresenta dentro da programação formativa do 11º Encontro de Contadores de Histórias de Londrina (ECOH).
Peruana que escolheu viver em Curitiba, Gloria Kirinus vai falar sobre o poder que as histórias têm de estimular o imaginário em pessoas de qualquer idade.
Autora de 37 livros de histórias para crianças e adolescentes, além de obras teóricas sobre educação, Gloria Kirinus também vai ministrar um minicurso on-line no 11º Encontro de Contadores de Histórias de Londrina.
Os Infinitos de Gaston Bachelard no imaginário do Contador de Histórias será realizado nos dias 30 e 31 de agosto e 1o e 2 de setembro, sempre das 19h30 às 21h30.
Textos do filósofo e poeta francês vão guiar os encontros que terão como foco o estímulo do imaginário por meio do contar/escutar histórias.
“A imaginação é a própria existência humana e o contador de histórias traz recortes, dádivas, presentes da existência humana. O ouvinte, o receptor, se espelha, cria ecos dentro de si e fica ampliado no momento que recebe uma história nova”, declara a autora.
A palestra desta segunda-feira (22), começa às 19h30 e será transmitida pelo Canal do ECOH no YouTube, aberta ao público em geral.
Já os interessados no minicurso devem retirar ingresso na sympla.com.br.
O custo total é de R$ 33 para os quatro encontros. As aulas ao vivo vão ser transmitidas pelo portaldashistorias.com.br.
Gislayne Matos: o ofício de contador de histórias
Considerada uma narradora excepcional, referência para os contadores de histórias no Brasil, a mineira Gislayne Matos conduz, amanhã (23), a partir das 19h, a oficina virtual As palavras como sementes… ou A criação e a destruição do mundo.
São dois temas centrais, o sagrado da palavra e a importância do contador de histórias na atualidade.
“Contar histórias é um ofício, além de ser uma arte. Tem a sua poética própria, como qualquer expressão artística, mas é um ofício muito importante, muito útil, de transmissor de memória. A memória também está nos livros, mas a forma como as informações são passadas pela oralidade é recebida pelo receptor de outro modo. Produz outro efeito no cérebro, constrói o pensamento de forma diversa. Eu vou centrar um pouco nessa questão da importância do ofício nesse momento em que a gente tem um excesso de informações que são veiculadas através de mídias e equipamentos eletrônicos. Diante de uma tela, eu sou um ouvinte passivo, eu não tenho interação, não tem troca”, explica a narradora.
Mestra em educação pela Universidade Federal de Minas Gerais, Gislayne Matos é especialista em Terapia Familiar Sistêmica pela PUC Minas. Na França, se formou em Arteterapia pela Université René Descartes – Paris V – Sorbonne e INECAT- Institut National d’Expression, de Création, d’Art et de Thérapie; e em Interculturalidade pela Association Interferences Culturelles.
A oficina é gratuita, mas para acessar a sala virtual é necessário retirar igresso na sympla.com.br.
Também ainda há vagas para a oficina Educação Antirracista com Histórias – Um olhar sobre as narrativas em sala de aula, por Giselda Perê, agendada para o dia 1o de setembro.
Caso não encontre ingressos disponíveis, é possível se inscrever na fila de espera acessando o formulário pelo link https://forms.gle/5kpSt9awTRuMkwYZ9.
Apoio – O 11° ECOH tem o apoio institucional da Copel – Companhia Paranaense de Energia e é um projeto aprovado pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice), da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Governo do Estado do Paraná.
O projeto conta ainda com o apoio da Casa de Cultura da UEL – Universidade Estadual de Londrina, Espaço AML Cultural, Prefeitura Municipal de Londrina | Secretaria Municipal de Cultura, Sesc Paraná, Vila Cultural Alma Brasil, Vila Cultural Casa da Vila e Livraria Olga.
Texto: N.Com, com informações da assessoria do ECOH