Após 4 anos, tarifa do transporte coletivo é reajustada em Londrina
Adequação no preço do bilhete que passa a custar para o usuário R$ 4,80, entra em vigor no dia 1º de janeiro
A Prefeitura de Londrina, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), divulgou nesta sexta-feira (30), a nova tarifa do transporte coletivo na cidade, que a partir da 0h de domingo (1º) será reajustada para R$ 4,80.
Embora a tarifa técnica tenha sido calculada com o valor de R$ 6,50, o município, com base na Lei Municipal 13.340/2022, aprovada pela Câmara de Vereadores, garante a possibilidade do custeio das gratuidades do sistema. São elas:
- Pessoas com Deficiência e acompanhantes
- Idosos
- Pessoas com Câncer Maligno que fazem tratamento
- Aposentados por invalidez
- Renais Crônicos que fazem hemodiálise
- Pessoas com AIDS
- Pessoas com problemas Crônicos de saúde que precisam de fisioterapia
- Crianças e adolescentes que necessitem de educação especializada, e acompanhantes
- Crianças e Adolescente em situação de pobreza que frequentem serviços socioeducativos/assistenciais pra aprender uma profissão
- Forças de Segurança (Polícia Militar, Guarda Municipal) e Tiro de Guerra
- Agentes de Saúde; dentre outros
A adequação no preço, cujo último aumento ocorreu em 2019, ou seja, após 4 anos, foi anunciada depois da análise técnica da planilha de custos do sistema do transporte coletivo. Entre os fatores que incidiram no novo cálculo tarifário estão aumentos em insumos como em pneus, diesel, folha de pagamento dos trabalhadores, encargos sociais e impostos, categorias de gratuidade, máquinas, instalações e equipamentos, além da compra de 110 novos ônibus. “Pela primeira vez na história, o diesel está mais alto que a gasolina e este é o insumo que incide diretamente no sistema”, disse o presidente da CMTU, Marcelo Cortez, em coletiva à imprensa.
O município continua tendo uma tarifa mais econômica que Curitiba (R$5,50), Ponta Grossa (R$5,50), Foz do Iguaçu (R$5,00) e Castro (R$5,70).
Histórico – Responsável por atender 65% da demanda de passageiros, a Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL) opera uma frota de 220 veículos (96 carros novos, sendo 22 com ar-condicionado) em 84 linhas. Já a Londrisul responde por 35% do volume de usuários, gerenciando 50 linhas com 133 ônibus (14 novos, sendo sete com ar condicionado).
Com arrefecimento da pandemia e o gradual retorno de clientes, diversas melhorias devem ser implementadas no sistema em 2023. Além da aquisição de novos carros, que deve puxar para baixo a idade média da frota, estão previstas:
- A manutenção do wi-fi em 100% dos ônibus, no Terminal Central e terminais de integração;
- A implantação do wi-fi em todos os Terminais
- A implantação de software de gerenciamento da operação, com tecnologia que vai permitir, entre outras vantagens, que os ônibus sejam monitorados em tempo real.
- Reconstrução dos terminais Ouro Verde e Acapulco, reforma do Terminal Central. Juntas, as três obras oferecerão mais comodidade, segurança e conforto ao público.