Assistência Social capacita equipes dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
Com o tema “NarrAtivas dos Educadores Sociais”, serão abordados vários assuntos junto a 200 trabalhadores vinculados às Organizações da Sociedade Civil que atendem crianças e adolescentes
A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), realiza nesta quinta (11), das 13h às 16h30, e sexta-feira (12), das 8h às 16h30, mais uma etapa da atividade de formação continuada para as equipes que atuam nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de Londrina (SCFV). O evento, nessa edição, traz o tema “NarrAtivas dos Educadores Sociais”, e terá como foco a metodologia do SCFV, abordando seus aspectos teóricos e práticos. Será na sede da Epesmel, na rua Angelina Ricci Vezozzo, 95. A iniciativa é da SMAS em parceria com as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que atendem esta modalidade de serviço.
Esta ação consiste em um ambiente destinado para cerca de 200 trabalhadores vinculados a uma das 16 Organizações da Sociedade Civil que, em sua maioria, mantêm Termo de Parceria com o Município e que executam estes serviços diretamente com crianças e adolescentes, além de técnicos da rede socioassistencial que acompanham as famílias. Anualmente, são feitas duas formações gerais com as equipes, com datas e temas diferentes.
A secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali, participará da abertura da formação e acompanhará os dois dias de atividades. Também estará presente na abertura a presidente da Associação Guarda Mirim de Londrina, Kimiko Yoshii. Para a Conferência de Abertura, na quinta-feira (11), o evento contará com a fala do educador Sebastião Rocha. Tião é antropólogo e folclorista, fundador e diretor-presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, de Belo Horizonte (MG), que auxilia na formação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, sendo uma referência para a educação não-formal no Brasil e no mundo.
Já no segundo dia os inscritos participarão de oficinas de Boas Práticas, ofertadas pelos próprios educadores do serviço, que partilharão suas ricas experiências no atendimento ao público, propiciando aos grupos um espaço de troca e construção de suas narrativas.
Os assuntos serão abordados por educadores sociais de diferentes áreas estarão inseridos nos temas “A responsabilidade do educador social na construção de conhecimentos fomentando a pesquisa, a investigação e a ampliação de acessos”; “O compromisso do educador social no desenvolvimento integral das crianças e adolescentes”; “A valorização e a potência do território enquanto ferramenta de intervenção”; e “Boas práticas do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos: trocando vivências e saberes”.
Os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos são ofertados a crianças e adolescentes em situação de desproteção social, em unidades distribuídas em todas as regiões do município, incluindo a zona rural. A partir de percursos socioeducativos, buscam desenvolver o sentimento de pertencimento e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização, a convivência comunitária e a participação cidadã, estimulando e orientando os usuários na construção e reconstrução de suas histórias. Atualmente, cerca de 5.500 crianças e adolescentes são atendidos nestes serviços, divididos em modalidades por ciclos de vida.
Esta formação faz parte de um cronograma de capacitações elaborado pela Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com a Comissão dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, a partir das demandas apresentadas pelas equipes dos referidos serviços.
Para a secretária municipal de Assistência Social, Jacqueline Micali, a iniciativa representa um momento de extrema importância para o aprimoramento dos serviços e valorização dos trabalhadores que se dedicam à proteção integral das crianças e adolescentes. “Este acompanhamento é fundamental para o suporte dado ao público atendido pelos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Trata-se de pessoas com direitos violados que precisam de ajuda, cuidado e atenção, sendo que trazem inúmeras demandas. Não é possível oferecer atendimento sem capacitar as equipes. Isso também é valorizar a função do trabalhador. Será um momento rico de aprendizado e construção coletiva”, analisou.
A gerente de Garantia de Direitos Socioassistenciais da Criança, Adolescência e Juventude, da SMAS, Adriana da Cruz Barrozo, frisou que as formações são fundamentais para a qualificação dos atendimentos prestados pelos serviços dessa natureza no município. “Diariamente, os educadores se deparam com situações desafiadoras, e promover espaços de acolhida, reflexão e troca é de extrema importância para o aprimoramento do conhecimento e da conduta destes trabalhadores atribuídos desta grande responsabilidade junto ao desenvolvimento de crianças e adolescentes”, disse.
