Museu traz exposição de retratos e bate-papo com a artista no sábado (24); atividade tem patrocínio do Promic
Neste sábado (25), às 10h, a artista plástica Cláudia Rezende participará de um bate-papo descontraído com o público, no Museu de Arte de Londrina. No local estão expostos 20 retratos feitos pela artista em acrílica sobre tela. A exposição vai até 24 de novembro e tem patrocínio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic). O Museu fica na rua Sergipe, 640, região central. A entrada é gratuita e os interessados devem se inscrever pelo telefone (43) 3337-6238.
O bate-papo será descontraído e haverá uma troca de experiências da artista com as pessoas presentes. Segundo Cláudia, as pessoas conhecerão sua trajetória e como seu trabalho evoluiu. “Como sempre faço trabalhos fora, as pessoas de Londrina não me conhecem, então eu quero mostrar meu trabalho e trazer uma visão das experiências que tive com retratos.”
De acordo com a artista, a arte do retrato é particular e específica dentro da própria arte. “Nas minhas obras eu sempre falo das relações humanas, do social, do outro consigo mesmo, com o ambiente, com sua identidade.” A artista plástica mineira, mas pé-vermelho de coração, traz para o público, retratos de pessoas próximas, bem como de artistas que admira. Algumas de suas obras podem ser conferidas no site www.claudiarezendestudio.blogspot.com.
Sobre Cláudia Rezende
Cláudia Rezende nasceu em Minas Gerais e veio para Londrina ainda pequena, em 1971. Graduou-se em Educação Artística pela Universidade Estadual de Londrina (Uel). Seu interesse pela arte começou se fortalecer quando tinha 16 anos, pois já fazia desenhos e pinturas. Cláudia fez pós-graduação em pintura em Londres, na Inglaterra, e mestrado em artes plásticas, na cidade de Birmingham também na Inglaterra. As produções da artista transitam entre obras de gravura, escultura, pintura, desenho e instalações.
De acordo com Cláudia a arte sempre a interessou pela forma de expressão de seus sentimentos e a poética que proporciona. Para a construção dos retratos apresentados no Museu de Arte de Londrina, por exemplo, ela trabalhou as produções durante um ano. “Meus retratos e demais pinturas vem de experiências de leitura e observação. Eles são ao mesmo tempo um processo, pois não parto de um padrão de trabalho definido, e um experimento uma vez que é o resultado final dessas pesquisas e das ideias que eu tinha na mente.”
Para a artista é importante o fato de uma cidade como Londrina ter investimento em cultura. “Os investimentos em cultura são importantes, pois o retorno não é imediato, mas haverá um retorno cultural que contribui para a identidade e cultura locais. Porém as cidades precisam manter espaços públicos próprios para as artes, para que as manifestações artísticas possam ter mais espaço tornando-se algo maior e mais expressivo.”
