Londrina recebe certificação internacional inédita em controle e auditoria interna
Primeira cidade do interior do país a receber a Certificação Nível 2, Londrina se torna referência em controle dos recursos públicos; CGM também se tornou o primeiro órgão de controle do Sul do país, junto com a Contadoria e Auditoria-Geral do RS, a receber a certificação
Londrina é a primeira cidade do interior do Brasil a alcançar a Certificação Nível 2 do Modelo de Maturidade da Auditoria Interna (IA-CM), concedida pelo Conselho Nacional de Controle Interno (CONACI) e validada pelo Instituto de Auditores Internos (IIA), entidade global de defesa, certificação e formação para profissionais dessa área. “Também somos o primeiro órgão de controle do Sul do País, junto com a Contadoria e Auditoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul, a receber o IA-CM Nível 2”, comemorou o Controlador-Geral do Município, Guilherme Arruda.

A certificação foi confirmada na tarde desta terça-feira (25) pelos auditores representantes do CONACI, Fabio Jubé, da Controladoria-Geral do Estado de Goiás, e Barbara Vivian, da Controladoria-Geral do Município de Porto Alegre, durante visita técnica institucional à CGM de Londrina, que começou na última segunda-feira (24) após reunião com o prefeito em exercício, Júnior Santos Rosa.
Ainda de acordo com Guilherme Arruda, o Modelo de Maturidade da Auditoria Interna (IA-CM) vai do nível 1 ao 5, sendo este último o de melhor certificação. Mas, ele explica que até agora nenhum órgão de controle do Mundo chegou sequer ao nível 4, “muito menos ao 5, e somente dois do Brasil chegaram ao nível 3”.
“Com esse reconhecimento do CONACI, Londrina se torna referência na área. É uma garantia de que os recursos públicos estão sendo aplicados da maneira correta. Ou seja, estamos garantindo, com o órgão de controle municipal mais forte, que o dinheiro do cidadão londrinense está tendo a destinação adequada. E esse fortalecimento da CGM só foi possível graças à gestão do prefeito Tiago Amaral, que, desde o início, vem buscando tornar o nosso órgão de controle cada vez mais técnico”, explicou.

Guilherme Arruda ressalta ainda que investir no órgão de controle também é fazer política pública. “Porque, garante-se que aquele recurso de outras políticas públicas seja aplicado da maneira mais correta. Não é uma atividade fim, mas é uma atividade meio para que as atividades fins acabem obtendo melhores resultados”, explicou.
Segundo o Controlador-Geral do Município, a entrega da certificação está prevista para a próxima semana, em uma cerimônia a ser realizada em Belém do Pará. “Teremos uma reunião técnica do CONACI e, provavelmente devemos ter uma solenidade para referendar a nossa certificação no nível 2”, comemorou.
CONACI – O Conselho Nacional de Controle Interno é formado por todos os órgãos de controle interno das diferentes esferas públicas do país. Entre seus membros, há representantes da Controladoria-Geral da União (CGU), das Controladorias e Auditorias-Gerais dos 26 Estados brasileiros, da Controladoria do Distrito Federal e dos órgãos de controle interno dos Municípios.
Modelo internacional – O Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM) para o setor público foi desenvolvido em 2009 pelo Instituto de Auditores Internos (IIA) com apoio do Banco Mundial. Atualizado em 2017, o modelo é internacionalmente reconhecido por identificar os fundamentos necessários para uma auditoria interna efetiva e que atenda às necessidades da administração pública.




