Cidade
CMTU paga segunda parcela do auxílio financeiro
Duzentos e cinquenta recicladores são beneficiados com o incentivo fornecido pela Prefeitura; meta é qualificar a mão-de-obra e melhorar qualidade de vida dos trabalhadores
A Prefeitura de Londrina, por meio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), realiza hoje os últimos pagamentos da segunda parcela do auxílio financeiro para os recicladores do município. O pagamento, que começou a ser feito na última quarta-feira (dia 22), prevê a entrega de cheques no valor de R$ 150,00 a 28 organizações não-governamentais (ONGs) responsáveis pela coleta de lixo em Londrina.
A primeira parcela, no mesmo valor, foi paga em junho, beneficiando 250 recicladores. O recurso total é de R$ 75 mil provenientes do Fundo de Urbanização de Londrina (FUL). “A medida foi aplicada em razão da crise econômica mundial que afetou fortemente o setor, principalmente na diferença de preço que começou a ser paga na compra dos materiais reciclados”, informou o coordenador da coleta seletiva da CMTU, Devair Almeida.
Almeida relatou que o valor de R$ 300 contribui tanto para questões de segurança quanto na qualificação da mão-de-obra, melhorando a vida dos trabalhadores. De acordo com ele, a intenção do órgão municipal é, também, ajudar os trabalhadores para que eles adquiram autonomia e independência no setor. Ele enalteceu o serviço prestado pelos recicladores. “Não são apenas eles que são beneficiados. É um ganho econômico, social e ambiental para a cidade. Esses funcionários realizam um ótimo trabalho, que nos auxilia muito na limpeza e conservação da cidade. Não há um programa que faz uma coleta de porta em porta”, falou.
Contudo, o coordenador admite que o setor necessita de ajustes. Na avaliação dele, é necessário que se busquem mais investimentos. “Londrina já é reconhecida como referência na coleta de lixo nacional, porém podemos melhorar mais ainda. São mudanças no âmbito estrutural e organizacional. Além disso, já estudamos a possibilitada de criar um tipo de selo da coleta, que será dado aos cidadãos que separam o lixo, pois eles também merecem reconhecimento. As mudanças devem buscar atender todos os envolvidos e estimular a prática”, finalizou.
(Londrina, 24 de julho de 2009)